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Havana. 3 Fevereiro, de 2014

 

Venezuela
Comemoram 15 anos da Revolução Bolivariana

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez um apelo a não baixar a guarda e à renovação constante

Osviel Castro Medel, especial para Granma

CARACAS, Venezuela.— Milhares de pessoas se reuniram em frente do Palácio de Miraflores para celebrar, em 2 de fevereiro, os 15 anos da tomada de posse como presidente de Hugo Chávez Frías e o conseguinte início da Revolução Bolivariana.

 Desde bem cedo, integrantes de diferentes movimentos sociais se concentraram nas proximidades da sede da presidência para desenvolver uma jornada popular que incluiu danças, canções, jogos esportivos e bailados.

 Mais tarde, a pleno sol, o presidente Nicolás Maduro teve, nas proximidades do Balcão do Povo, um encontro com os participantes, entre os que se encontravam ministros, deputados, parte do Alto Comando Militar, membros do Grande Polo Patriótico e beneficiários dos projetos da Revolução.

 Ante os congregados, Maduro fez um reconto dos 15 anos de Revolução e se referiu ao papel de Chávez como condutor, líder, pai, exemplo, presidente visionário e incansável lutador.

 O chefe de Estado lembrou momentos transcendentais da história recente da Venezuela, como o levante cívico-militar encabeçado por Chávez — em 4 de fevereiro de 1992— a juramentação do comandante como presidente (2 de fevereiro de 1999); e seu último proclama dirigido à nação, em 8 de dezembro de 2012.

 Também valorizou o caráter antiimperialista, latino-americanista, solidário, socialista e humanista que o povo, guiado por Chávez, deu à Revolução Bolivariana.

 No ato, no qual marcou presença o chefe do gabinete das Missões sociais cubanas na Venezuela, Víctor Fidel Gaute López, médicos e especialistas em esportes da Ilha maior das Antillas, Maduro elogiou várias vezes o papel humilde e desinteresseiro dos colaboradores chegados da terra de José Martí na consolidação de uma pátria nova, bolivariana e mais justa.

 O mandatário expôs alguns dos desafios do projeto socialista, enfrentado a uma extraordinária guerra econômica, e precisou que o caminho é o do "povo, rua e Revolução" para conseguir a paz e derrotar a direita.

 "Hoje tem que ser um dia de reflexão da história, do caminho percorrido, dos compromissos do presente, do caminho por percorrer, das fortalezas da Revolução, dos problemas, dos erros, das críticas, as autocríticas e de todo o que temos que rever permanentemente para que a Revolução não se estagne. Que ninguém baixe a guarda", enfatizou, e ao mesmo tempo conclamou a ligar-se com a história e a renovação constante do pensamento político.

 Por outro lado, qualificou de muito bem-sucedida a Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), celebrada a semana anterior em Havana e reafirmou que, diante desse triunfo, os círculos de poder estadunidenses estão tentando por diversos caminhos fragmentar o subcontinente. "Quem tente dividir a América Latina verá a Venezuela em pé", disse.

 Maduro anunciou, ainda, que se encontram presos e serão apresentados à Procuradoria Geral da República os cidadãos pertencentes a grupos da direita que tentaram agredir a seleção de Cuba no estado de Nueva Esparta, a propósito do evento Serie do Caribe, de beisebol, que se efetua no oriente do país.

 

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