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Cuba alerta sobre
guerra não convencional dos EUA
José Ramón Balaguer, chefe do Departamento das
Relações Internacionais do Comitê Central do Partido
Comunista de Cuba, alertou no Foro de São Paulo
acerca dos métodos e objetivos da guerra não
convencional dos Estados Unidos para gerar caos nos
países considerados seus inimigos

LA PAZ.— Cuba alertou, em 27 de
agosto, no Foro de São Paulo, que tem lugar aqui,
sobre os métodos e objetivos da guerra não
convencional dos Estados Unidos para gerar caos nos
países considerados seus inimigos.
O chefe do Departamento das
Relações Internacionais do Comitê Central do Partido
Comunista de Cuba, José Ramón Balaguer explicou que
a aplicação dessa estratégia faz parte da
contra-ofensiva do imperialismo e as direitas na
América Latina e o Caribe.
Disse que essa tática não é nova
e pôs como exemplo a história das agressões das
autoridades de Washington para intentar sufocar a
Revolução de seu país.
"À subversão ideológica e a
influência política de médio prazo em determinado
momento se acrescentam ações desestabilizadoras e
radicais que buscam de forma expedita o que
denominam uma mudança de regime. Trata-se de tornar
invisível o envolvimento dos Estados Unidos",
afirmou.
Segundo detalhou Balaguer, a
nação vítima do ataque é uma prioridade para os
Estados Unidos por razões econômicas, geopolíticas
ou inclusive por seu papel simbólico e contra
hegemônico e a mudança de regime tem como propósito
criar as condições políticas mínimas para garantir
os objetivos imperiais, sendo as mais beneficiadas
as grandes transnacionais.
Balaguer disse que os governos
da zona devem procurar a maior eficácia
socioeconômica e de segurança interna para
enfrentá-las.
Balaguer advogou, ainda, por
intensificar a denúncia oportuna em nível local e
internacional dessas manobras, utilizar de forma
intensiva a Internet e fortalecer as relações
internacionais para neutralizar os esforços por
isolar o país.
"O avanço dos processos de
integração e concertação política regional, como a
Comunidade dos Estados Latino-americanos e
Caribenhos, a União das Nações Sul-americanas e a
Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América,
entre outros, são por definição um antídoto eficaz
ineludível", concluiu.
O Foro
de São Paulo concluirá na sexta-feira, 29, com uma
declaração final.
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