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Mídia multinacional arremete
contra a Venezuela
O
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou
que o império está fomentando uma arremetida da
mídia global contra a Revolução Bolivariana, em uma
entrevista à cadeia de televisão TeleSul.
“A
arremetida contra Caracas, declarou Maduro, é uma
estratégia para derrubar o processo de
transformações na Venezuela”.
Ao
se referir às ações violentas e agressões de grupos
da direita, o chefe de Estado sublinhou que somente
em 5% dos municípios do país houve distúrbios,
embora alguns meios, que outrora justificaram
invasões como a do Iraque, em duas oportunidades,
apresentassem a situação como se existisse uma
guerra civil.
Acusou a rede de televisão norte-americana CNN
de ter sido a iniciadora deste tipo de
opinião negativa sobre a atual situação na nação
sul-americana.
Nesse sentido, Maduro expressou que a TeleSul
começará, no segundo semestre deste ano, suas
transmissões em inglês para levar a realidade, sem
manipulações, a mais países do mundo.
Durante a entrevista, o líder venezuelano informou
que os corpos de segurança prenderam três pessoas
que proferiam ameaças de morte contra ele e a filha
do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado
Cabello.
Embora criticasse as ações destes jovens, reiterou
que se trata de ações sugestionadas pelas campanhas
de ódio que são emitidas pela mídia.
Denunciou que parte da campanha da mídia contra o
país é baseada em mentiras e mostrou como as pessoas
usam imagens de outras latitudes e as apresentam
como venezuelanas, com o fim de atiçar o ódio contra
o país.
“Em
apoio à Revolução, vemos o patriotismo das pessoas
idosas, avós e avôs, que domqingo passado saíram às
ruas de Caracas em marcha pela paz e a vida e contra
a violência”.
A
marcha respondeu a um apelo do presidente Nicolás
Maduro, feito durante manifestações de mulheres na
capital e nos 23 estados da Venezuela.
No
Palácio de Miraflores, o presidente esperou esses
homens e mulheres com alegria e patriotismo.
Para estas pessoas idosas foi realizado um concerto
pelos melhores intérpretes da musica venezuelana, em
homenagem também ao cantor e autor Simon Díaz, que
morreu aos 85 anos, semana passada.
O
chamado do governo é a unirmo-nos a favor do diálogo
e da concórdia, apoiado num Plano de Paz e
Conciliação e na Conferência Nacional de Paz.
A
realidade cidadã esteve marcada pela continua ação
de grupos opositores, que desde 12 de fevereiro
tentam desestabilizar o país, com o resultado de
oito mortos e 137 pessoas feridas, além de muitos
danos, segundo dados da Procuradoria Geral da
República (Redação do Granma Internacional)
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