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Aliança País consegue maioria de
prefeituras no Equador
• Perde em Quito, Guayaquil e
Cuenca
O
partido Aliança País, no governo, obteve a maioria
das prefeituras no Equador, de acordo com os
primeiros resultados conhecidos junto das urnas, nas
eleições secionais do domingo 23 de fevereiro, mas
perdeu as importantes prefeituras das cidades de
Quito, Guayaquil e Cuenca.
Segundo as medições das empresas pesquisadoras
Cedatos, Market e Opinión Pública (OPE), as forças
de centro-direita conseguiriam conquistar as
prefeituras de Quito e Cuenca, e conservar a de
Guayaquil.
Em
Quito, Mauricio Rodas venceu com 58% dos votos o
prefeito e aspirante à reeleição Augusto Barrera, da
Aliança País, que obteve 40% dos votos, de acordo
com a média das três pesquisas.
Entretanto em Guayaquil (Sudoeste), o prefeito
opositor Jaime Nebot foi reeleito com 60%, contra
38% de Viviana Bonilla, do partido oficial. Em
Cuenca (Sul), a terceira cidade do Equador também
ficou nas mãos da oposição.
A
pesquisadora Cedatos também revelou que a maioria
das prefeituras com maior número de população foram
conquistadas pela Aliança País.
Na
prefeitura de Pichincha, Gustavo Baroja do partido
liderado pelo presidente Rafael Correa, venceu com
58,7% dos votos de Rodrigo Gómez de la Torre, do
movimento Creando Oportunidades (CREO), que obteve
apenas 34,3% dos votos.
Quanto à prefeitura de Guayas, o candidato oficial
Jimmy Jairala obteve 50,3% dos votos acima de César
Rohon, do Movimento Cívico Madeira de
Guerrero-Partido Social Cristão, com 43,5% dos
votos.
Acerca destes resultados, o presidente Correa,
sustentou que “foi uma festa cívica cheia de
alegria, um agradecimento à pátria pela vitória em
Pichincha e Guayas com as prefeituras”. Nesse
sentido, indicou que “é tal o apoio popular que
agora se contam quantas prefeituras perde Aliança
País quando antes se contava em quantas venciam”.
Noutras declarações à imprensa, o presidente
equatoriano salientou os avanços conquistados pela
democracia de seu país, nos últimos anos, mas
considerou que “ainda resta muito para atingir esses
direitos reais, materiais, do bom viver”.
Além
de 221 prefeitos, os equatorianos elegeram prefeitos
provinciais (governadores), 1.035 vereadores e 4.079
vocais de juntas rurais, para um período que se
alongará até 14 de maio de 2019. (Redação do
Granma Internacional).
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