Movimento
boliviano qualifica de perverso o bloqueio do EUA a
Cuba
O Movimento Boliviano de
Solidariedade com Cuba, no departamento de La Paz,
qualificou nesta sexta-feira (25) como perverso o
bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto
pelos Estados Unidos contra Cuba há mais de meio
século.
A
presidenta do grupo, Leddy Veja, disse que as
autoridades de Washington optaram por esta pedida
para deixar a nação caribenha incomunicável com o
exterior e fazer com que o povo cubano se renda,
pela força ou pela fome.
"Esta situação desencadeia um problema político e
humanitário, pois atenta contra o direito
internacional e os direitos humanos", afirmou a
ativista.
Vega acredita que é positivo o rechaço da maioria
dos Estados permanentes da ONU, há mais de duas
décadas, ao cerco, mas considera necessárias ações
mais concretas para derrubá-lo de uma vez.
Nesse ponto destacou que por mais esforços que Cuba
faça para se relacionar com o mundo e buscar
mercados, o caráter extraterritorial do bloqueio
impede a ilha de se expandir o suficiente para
fortalecer sua economia e se desenvolver de forma
plena.
A ativista defende mais organização dos movimentos
sociais, dos campesinos e do povo indígena da
América Latina e Caribe, assim como a criação de uma
rede continental para pressionar com maior força
para a derrocada dessa política hostil dos Estados
Unidos.
Diante do triunfo da Revolução Cubana, o governo
estadunidense implantou o bloqueio, que até os
últimos estudos, em março deste ano, já havia
custado mais de US$ 1 bilhão.
A comunidade internacional tem condenado e exigido o
levantamento imediato do cerco durante 22 anos
consecutivos diante da Assembleia Geral da ONU, mas
a Casa Branca o mantém vigente. Cuba vai apresentar,
neste importante fórum, um novo projeto para
argumentar a necessidade de pôr fim a essa política.
(Extraído do portal Vermelho)