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Brasil enviará nova ajuda a países afetados pelo
ebola
• O governo brasileiro enviará
13,5 milhões de reais (mais de cinco milhões de
dólares) em alimentos a três nações africanas
afetadas pelo vírus do ebola, informou o ministro de
Saúde, Arthur Chioro
A ajuda humanitária, integrada
por 6.400 mil toneladas de arroz e 4.600 mil
toneladas de feijão, será entregue à Guiné, Serra
Leoa e Libéria através do Programa Mundial de
Alimentos das Nações Unidas, destacou Chioro.

Afirmou que o governo federal
doará também 30 tipos de medicamentos, entre
antibióticos e anti-inflamatórios, e 18 insumos para
primeiros socorros.
Anteriormente, as autoridades
brasileiras despacharam um primeiro carregamento de
ajuda a essas três nações da África, além de doar um
milhão de reais (quase 500 mil dólares) à
Organização Mundial da Saúde (OMS) para contribuir
com o enfrentamento a esta epidemia que já deixou
mais de quatro mil mortos e quase dez mil pessoas
infectadas. Casos da doença também foram registrados
na Nigéria, no Congo, na Espanha e nos EUA.
A epidemia de ebola vai demorar
pelo menos quatro meses para ser contida se todas as
medidas necessárias forem tomadas, disse nesta
quarta-feira (22) o responsável geral da Cruz
Vermelha, Elhadj As Sy, alertando para “o preço da
inação. Especialistas alertam que a taxa de infecção
poderá chegar a 10 mil por semana no início de
dezembro.
Elhadj As Sy listou uma série de
medidas que poderiam ajudar a colocar o ebola sob
controle, incluindo “um bom isolamento, bom
tratamento dos casos confirmados, e bom, seguro e
digno enterro às pessoas falecidas. Será possível,
como era possível no passado, conter esta epidemia
dentro de quatro a seis meses” se a resposta for
adequada, acrescentou.
“Eu acho que esta é a nossa
melhor perspectiva e nós estamos fazendo todo o
possível para mobilizar nossos recursos e nossas
capacidades para travar o surto”, destacou. As Sy,
que falava em uma conferência da Cruz Vermelha da
Ásia-Pacífico, acrescentou que “há sempre um preço
pela inação”.
Novas medidas serão adotadas nos
Estados Unidos, entre as quais os voos dos países
mais afetados – Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri
– serão encaminhados para cinco aeroportos e os
passageiros passarão por exames mais completos de
saúde.
Entretanto, especialistas que
escrevem para a revista The Lancet, disseram, na
terça-feira (21), que a triagem dos passageiros nos
aeroportos de saída seria uma opção melhor do que
monitorá-los no destino da viagem.
(Extraído do portal Vermelho)
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