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Havana, 19 Novembro, de 2013

 

Lei Habilitante na Venezuela entra num teste decisivo
Após obter o apoio de três quintas partes do Parlamento, o Executivo venezuelano está mais perto de obter poderes especiais para enfrentar a guerra econômica da direita

CARACAS.— A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou na quinta-feira, 14 de novembro, em primeira discussão, o projeto de Lei Habilitante solicitado pelo presidente Nicolás Maduro, com o objetivo de acirrar a cruzada governamental contra a corrupção.

 Após um intenso debate entre os membros das bancadas bolivariana e a da oposição, a opção do “Sim” se impôs por 99 votos contra 60 e, de tal modo, foi cumprido o requisito das três quintas partes para que o Parlamento desse sua anuência a esta legislação especial.

 O segundo debate e decisivo foi fixado para a sessão ordinária da terça-feira, 20 de novembro.

 A Lei Habilitante permitiria ao Chefe de Estado ditar por 12 meses decretos com categoria, valor e força de lei nas matérias que lhe sejam delegadas.

 Do estado Carabobo, o presidente Maduro assegurou que agora a Lei Habilitante aprofundará as ações para proteger o povo da guerra econômica da direita: “Eu digo ao povo que agora é que vou para a frente, com a Habilitante não me para ninguém, no intuito de proteger as pessoas desses parasitos, especuladores e corruptos”.

Ainda, ressaltou que a luta contra a corrupção é frontal: “Vamos por eles, e se algum se disfarça de vermelho-vermelhinho, igual vamos agir contra ele, contra a corrupção parasita, tenha a cor que tiver, caia quem cair”.

 Em relação ao debate realizado no Parlamento, o mandatário destacou que a direita e seus chefes políticos se ocultaram e não deram a cara ao país.

 De imediato, o chefe de Estado anunciou que após munido de poderes especiais, promulgará um estatuto que regulamente preços, custos e ganhos por setor; a adiantou que se elevarão ao máximo as normas e penas contra aqueles que levem a cabo práticas especulativas.

 Ao ser aprovada em primeira discussão, agora a Lei Habilitante se remete à Comissão designada para sua análise e apresentação do relatório sobre qualquer recomendação ou objeção, precisa a Controladoria Geral da República.

 Após recebido o relatório da Comissão parlamentar, a diretiva da Assembleia Nacional ordenará sua distribuição entre os membros da Assembleia e fixará —dentro dos dez dias úteis seguintes — a segunda discussão do projeto, salvo que por razões de urgência decida um tempo menor.

 De acordo com o Regulamento Interior e de Debates da Assembleia Nacional, a segunda discussão do projeto de lei se realizará artigo por artigo, e estará baseada no relatório apresentado pela Comissão especial. Neste debate, a proposta de Lei Habilitante pode ser aprovada, rejeitada ou diferida.

 Caso ser aprovada pelos membros da Assembleia, a normativa será remetida ao Poder Executivo para sua promulgação e publicação na Gazeta Oficial.  (PL/AVN)

 

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