Celac rechaça na
ONU programa subversivo ZunZuneo
• Há vários meses, meios
estadunidenses revelaram a implementação de um
serviço de mensagens para celulares nas redes
sociais, destinado à desestabilização da Ilha
NAÇÕES
UNIDAS.— A Comunidade dos Estados Latino-americanos
e Caribenhos (Celac) rechaçou na segunda-feira, 13
de outubro, o emprego das modernas tecnologias da
informação e a comunicação para atacar países, tal
como ocorreu com o programa norte-americano ZunZuneo
aplicado contra Cuba.
“Vemos
com preocupação as notícias publicadas na imprensa
sobre o caso, o qual representaria um emprego
ilícito dessas tecnologias, particularmente nos
meios sociais”, advertiu a delegação da Costa Rica,
ao falar na Segunda Comissão da Assembleia Geral da
ONU em nome do bloco regional de 33 nações.
O país
centro-americano, que preside a Celac neste ano, pôs
ênfase na importância de utilizar os avanços em
matéria de informação e comunicação para promover o
entendimento entre os Estados e dar impulso ao
objetivo de atingir os objetivos de desenvolvimento
acordados em nível mundial.
Há vários
meses, órgãos da mídia estadunidense revelaram a
implementação do ZunZuneo, um serviço de mensagens
para celulares nas redes sociais, destinado à
desestabilização da Ilha.
“Reconhecemos que o emprego ilegal das modernas
tecnologias da informação e a comunicação tem um
impacto negativo nos países e seus cidadãos, pelo
qual a Celac expressa sua firme condenação a essa
violação das leis internacionais e a seu emprego
contra um de seus membros", sublinhou a Costa Rica.
O programa
da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
Internacional esteve ativo até o ano 2012, com a
conseguinte despesa de milhões de dólares dos
contribuintes norte-americanos, na tentativa de
subverter a ordem política, econômica e social
escolhida pelo povo de Cuba.
Na Segunda
Comissão, responsável pelos assuntos econômicos e
financeiros, a delegação costarriquenha insistiu em
que a Comunidade, fundada em 2011, percebe as
modernas tecnologias como uma ferramenta para o
progresso humano, a inclusão social e o crescimento
econômico.
Os novos
meios no setor da informação e a comunicação devem
desempenhar um papel chave em melhorar a cobertura e
a qualidade da educação e a saúde, assim como
promover a equidade de gênero, a diversidade e os
direitos fundamentais, precisou. (PL)