|
Vencedores do Prêmio Casa
das Américas
COLÔMBIA foi o país vencedor do Prêmio Literário
Casa das Américas em sua 55ª edição. Dois autores da
terra de Gabriel García Márquez conquistaram o
prêmio nas categorias conto e ensaio artístico
literário.
A coleção de sete relatos Cosas peores, de
Margarita García Robayo; e o ensaio José Lezama
Lima: estética e historiografia del arte en su obra
crítica, de Carlos Orlando Fino Gómez, foram as
obras colombianas agraciadas.
Também as acompanham como triunfadoras, em suas
respectivas categorias, as obras Blanco con
sangre negra, em Teatro, do mexicano Alejandro
Román Bahena; Marighella: o guerrilheiro que
incendiou o mundo, de Mario Magalhães,
literatura brasileira; e o estudo Fear of a Black
Nation: Race, Sex and Security in Sixties Montreal (Medo
da nação negra: raça, sexo e segurança no Montreal
dos 60), do jamaicano David Austin, literatura
caribenha em inglês ou crioulo. O Prêmio Estudos
sobre a Mulher foi para La loca inconfirmable.
Apropiaciones feministas de Manuela Saenz
(1944-1963), da venezuelana Mariana Libertad
Suárez.
Dois escritores cubanos receberam menção, o
dramaturgo Abel González Melo, por sua peça teatral
Sistema, e a pesquisadora Maria Antonia
Borroto Trujillo, pelo estudo literário Julián
del Casal: modernidad y periodismo.
A Casa das Américas também reconheceu com Prêmios
Honoríficos obras de relevante importância cultural
e social, publicadas na região durante o biênio
anterior. Nesta ocasião, foi premiado o ensaio
Che Guevara e o debate econômico em Cuba, do
brasileiro Luiz Bernardo Pericás (Prêmio de ensaio
Ezequiel Martínez Estrada) (Prêmio de poesia José
Lezama Lima); e o romance Arrecife, do
mexicano Juan Villoro (Prêmio de narrativa José
María Arguedas). (SE)
|