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Cultura do Suriname na Festa do Fogo
Amélia Duarte de la
Rosa
MAIS
de mil participantes estrangeiros de 30 países
confirmaram sua participação na 34ª edição do
Festival do Caribe — também conhecido como a Festa
do Fogo — que nesta ocasião será dedicado ao
Suriname e que terá lugar em Santiago de Cuba, de 3
a 9 de julho.
O
vice-diretor da Casa do Caribe (instituição que
organiza o evento), Orlando Vergés, fez o anúncio
durante a convocatória oficial do Festival, onde
marcaram presença o vice-ministro da Cultura,
Fernando Rojas; o embaixador itinerante e
coordenador geral do Comitê Presidencial para a
Festa do Fogo 2014, Arnold Half Hide; e o diretor de
Cultura, do Ministério de Educação e Desenvolvimento
Comunitário do Suriname, Stanley Sidoel.
Por
seu lado, os representantes do corpo diplomático e
personalidades culturais do Suriname precisaram que
vão trazer uma delegação com mais de 200
representantes de música, dança, literatura,
gastronomia, teatro e artes visuais, como exemplo da
diversidade étnica e cultural desse país
sul-americano, que no ano passado foi sede do 11º
Festival das Artes do Caribe (Carifesta), um dos
eventos multiculturais mais importantes que realizam
os países membros da Caricom, com o objetivo de
promover a identidade e tradição artística como
mecanismo para a integração e o desenvolvimento.
Presente na Festa do Fogo desde 1982, segundo
destacou Vergés, muitos são os laços que unem Cuba
com Suriname, e a cultura é um dos vínculos mais
fortes. “Em julho, vamos poder apreciar em Santiago
de Cuba boa parte da cultura popular e das
manifestações artísticas dos dois países”, precisou.
Vergés, também pesquisador e diretor da Casa do
Caribe salientou que durante o Festival será
conferido o Prêmio Internacional Casa do Caribe às
seis comunidades de chimarrões do Suriname e será
desvelado um busto em homenagem ao escritor e
político Robin “Dobru” Raveles (1935-1983), poeta
nacional e figura principal das letras nesse país e
no Caribe.
Também anunciou que para o ano próximo se prepara
uma edição dedicada aos 500 anos da cidade de
Santiago de Cuba e as Bahamas, como cultura
convidada.
Durante o Festival, que como é habitual reúne em
Santiago de Cuba diversos grupos com suas tradições
nacionais, artistas e intelectuais de varias
latitudes, também terão lugar desfiles, galas
teóricas, exposições, ateliês de religiões
populares, encontros de poetas, exposições
itinerantes e o Colóquio Internacional O Caribe que
nos une.
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