Sinfônica Nacional confirma compromisso com a
criação
Constituiu um grande estímulo receber a felicitação
de Raúl pelo 55º aniversário dessa instituição
Pedro de la Hoz

OS integrantes da Orquestra
Sinfônica Nacional (OSN) expressaram sentir-se
altamente estimulados após conhecerem a felicitação
que lhes fez chegar, no domingo 16 de novembro, o
general-de-exército Raúl Castro com motivo do 55º
aniversário dessa instituição.
Antes de começar o concerto, no
âmbito do 27º Festival de Havana de música
contemporânea, da União dos Escritores e Artistas de
Cuba (Uneac), o ministro da Cultura, Julián González
Toledo, entregou à orquestra uma carta na qual o
presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros
ressalta o papel da OSN na promoção e defesa dos
valores patrimoniais e qualifica a fundação da
orquestra, em 1959 como uma mostra precoce da
importância que a Revolução nascente concedeu à
cultura.
Para o titular da OSN, o maestro
Enrique Pérez Mesa, as palavras de Raúl implicam a
renovação do compromisso dos músicos com a criação e
a memória dos fundadores.
Os assistentes à velada
puderam escutar a estreia mundial de Sinfonia
insular, de Jorge López Marín, regida pelo autor; e
de apreciar a intensidade da entrega da orquestra e
o barítono Eleomar Coello, sob a regência de Roberto
Valera, ao assumir Escenas, comovedor ciclo
sinfônico-vocal de Carlos Fariñas, a partir de
textos do salvadorenho Roque Dalton e do chileno
Ariel Dorfmann.
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