|
Declaração da diretora-geral para os Estados Unidos
do Ministério das Relações Exteriores de Cuba,
Josefina Vidal Ferreiro
9 de abril de 2014
TEMOS conhecido com preocupação o comunicado de
imprensa, emitido na manhã de 8 de abril, em
Washington, que afirma que “Alan Gross, empreiteiro
da Usaid, preso em Cuba durante os últimos quatro
anos e quatro meses, iniciou uma greve de fome, na
semana passada”.
O governo cubano reitera sua disposição de buscar,
em conjunto com o governo dos EUA, uma solução para
o caso do sr. Gross, aceitável para ambas as partes,
que considere as preocupações humanitárias de Cuba
relacionadas com o caso dos três cubanos do grupo do
Cinco, que continuam injustamente presos nos Estados
Unidos por mais de 15 anos.

Como é conhecido, o sr. Gross tem recebido um
tratamento digno e decoroso.
Desde sua detenção, permanece recluído num
hospital, não porque sua situação de saúde o
requeira, senão porque aí tem garantido atendimento
médico e de saúde especializado e altamente
qualificado.
Alan Gross tem boas condições físicas e sua saúde é
normal e estável.
Tem sob controle os padecimentos crônicos próprios
de sua idade, para os quais recebe tratamento
médico. Tem sido visitado por sua esposa e seu
advogado, com os que mantém comunicações telefônicas
e eletrônicas sistemáticas, bem como com outros
familiares e amizades. Recebe acessos consulares
todos os meses de funcionários diplomáticos
norte-americanos e visitas de personalidades
políticas e religiosas.
O sr. Gross foi preso, processado e julgado por
violar as leis cubanas, ao implementar um programa
subversivo financiado pelo governo dos Estados
Unidos, mediante o estabelecimento de sistemas de
comunicações ilegais e encobertas, com o uso de
tecnologia não comercial.
8 de abril de 2014 •
|