Cuba comemora
Dia do Instituto Confucio
• Lançada versão chinesa de El
juicio del Moncada
Yenia Silva Correa
“POLÍTICA, economicamente e também
em temas sociais é preciso destacar que as relações
entre China e Cuba agora estão atravessando seu
melhor momento. Somos dignos de ser bom camarada,
bom companheiro de combate e bom parceiro em todos
os aspectos”.
Dessa forma valorizou, em
declarações ao Granma Internacional, o
embaixador desse país asiático, Zhang Tuo, o estado
das relações entre ambos os países, durante a
primeira celebração mundial do Dia do Instituto
Confucio (IC), em 27 de setembro passado, no recinto
de feiras Pabexpo, em Havana.
A propósito do trabalho destes
centros em nível internacional assinalou: “O IC é o
símbolo dos esforços de meu povo a favor da paz e os
intercâmbios culturais. Também é uma boa plataforma
para que o povo chinês e os do mundo se conheçam
melhor e é uma boa medida para fomentar o idioma
chinês”.
Os institutos Confucio, além de
promoverem a língua e a cultura dessa nação,
promovem o comércio e a cooperação econômica,
desenvolvem cursos, treinam professores e realizam
exames internacionais.
Atualmente, estes centros estão
presentes em 123 países. Segundo estimativas,
existem no mundo uns 465 institutos deste tipo e
mais de 716 aulas nas que se ensina o chinês.
Calcula-se que uns 300 milhões de estrangeiros estão
estudando esta língua.
Como
resultado de um projeto de cooperação internacional
entre os governos de Cuba e da China surge o
Instituto Confucio da Universidade de Havana (ICUH),
em novembro de 2009.
O embaixador Zhagn Tuo
aproveitou a ocasião para destacar os resultados do
ICUH e seu intercâmbio com outros centros
semelhantes.
A matrícula
atual deste centro é de aproximadamente 700
estudantes e em julho passado realizou a primeira
promoção de cubanos que conseguiram vencer os seis
níveis de idioma chinês que se lecionam na
instituição.
Durante a
jornada foi lançada a versão chinesa do livro El
juicio del Moncada (O julgamento do Moncada),
da jornalista Marta Rojas, volume que foi publicado,
em julho deste ano em Pequim. Igualmente,
apresentaram-se mostras das tradições culinárias e
de dança dessa nação.
A
celebração foi presidida pela presidenta da
Associação de Amizade Cuba-China, Caridad Diego
Bello, que também é chefa do Departamento dos
Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido.
Ainda,
marcaram presença estudantes e professores do ICUH,
da Escola Cubana de Whu Shu, a Casa de Artes e
Tradições Chinesas e a Universidade do Esporte.
Cuba foi o
primeiro país latino-americano em reconhecer a
República Popular da China e as relações entre ambos
os países foram estabelecidas em setembro de 1960.
|