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Havana. 7 Maio, de 2014

Amigos de uns 80 países reúnem-se
em Havana

Uma forte recusa ao genocida bloqueio econômico que os Estados Unidos mantêm sobre a Ilha, há mais de meio século, foi escutada no Encontro Internacional de Solidariedade, do qual participaram mais de mil sindicalistas e líderes de organizações sociais e de amizade com Cuba de quase 80 países, celebrado em 2 de maio.

Os participantes exigiram a liberdade imediata para os três cubanos que ainda permanecem prisioneiros nos cárceres estadunidenses desde 1998, quando foram presos por monitorarem as atividades de grupos extremistas anticubanos, assentes no sul da Flórida.

Raimundo Navarro, integrante do secretariado nacional da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), disse ao Granma Internacional que Cuba oferece experiências baseadas nas vivências da unidade e da integração, porque existe um inimigo comum que se chama capitalismo.

Após a sua intervenção, num encontro sindical pela unidade de ação dos trabalhadores do setor da construção, o líder cubano expôs que atualmente os sindicalistas "procuram ações integradoras contra as bases militares, a criminalização dos protestos, a segurança ao trabalhador em trabalhos de alto risco, o cuidado do meio ambiente ante o vazamento de substâncias tóxicas e a luta por melhores condições de trabalho e salariais".

O evento reuniu a Federação Latino-americana dos Trabalhadores da Construção, Madeira e Materiais da Construção (Flemacom); a Internacional da Construção e a Madeira (ICM) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Construção de Cuba (SNTC), os quais propuseram uma declaração de princípios para o 6º Encontro Sindical da Nossa América (ESNA), celebrado na capital cubana em 3 e 4 de maio, com 455 participantes de 30 países, representando 181 organizações.

Aqui foi abordado o fortalecimento das organizações sindicais, a consciência de classe dentro do movimento operário, a integração dos povos, a articulação das lutas frente ao capital e as empresas multinacionais, o respeito à soberania e contra a exploração e a injustiça social. Ainda o direito ao salário digno e a igualdade de gênero.

Por seu lado, o secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) e funcionário do Comitê Central do Partido, Ulises Guilarte de Nacimiento, fez um apelo para converter a crise numa chance para os trabalhadores se unirem num front comum, numa integração alternativa e antiimperialista baseada na solidariedade e na complementariedade.

A Declaração Final do ESNA acordou declarar o dia 1º de agosto como Dia Continental de luta em respaldo ao governo e ao povo venezuelanos, para demonstrar solidariedade aos povos emancipados do imperialismo, exigiu o fim do criminoso bloqueio dos Estados Unidos a Cuba, pronunciou-se pela solidariedade e a integração dos povos e acordou ações para fortalecer o front comum de luta contra o capitalismo.
 

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