7ª Jornada
contra a Homofobia em Cuba
"A 6ª conferência regional da
Associação Internacional de Homossexuais, Lesbianas,
Bissexuais, Transexuais e Intersexuais da América
Latina e o Caribe (IIgalac) em Cuba é mais uma
expressão do respeito à diversidade que se afiança
na região".
Assim expressou numa entrevista
coletiva, em Havana, a diretora do Centro Nacional
de Educação Sexual (Cenesex) de Cuba e presidenta do
comitê organizador da 7ª Jornada cubana contra a
Homofobia, Mariela Castro Espín, acerca do lema do
evento regional, pela unidade da América Latina e o
Caribe pelos direitos dos Homossexuais, Lesbianas,
Bissexuais, Transexuais e Intersexuais.
Mariela Castro assinalou que Cuba
continua avançando no processo de diálogo da
sociedade cubana para conseguir uma verdadeira
mudança cultural.
"O mais importante — disse — é
manter o diálogo e fortalecê-lo em todos os espaços
e em todos os níveis, com incidência nas mudanças
legislativas no país, como o Código Penal e o da
Família".
Mariela, licenciada em pedagogia e
psicologia afirmou que o novo Código do Trabalho em
Cuba garante que não exista discriminação no
trabalho por causa da orientação sexual.
"Trata-se, salientou, da primeira
expressão jurídica da decisão política expressa, na
Primeira Conferência do Partido Comunista de Cuba,
no sentido de avançar no enfrentamento contra todas
as formas de discriminação".
Segundo os organizadores da 7ª
Jornada cubana contra a Homofobia, a celebração da
6ª Conferência Regional de IIgalac em Varadero,
Cuba, constitui um reconhecimento aos avanços deste
país caribenho na promoção do respeito à livre
orientação sexual e identidade de gênero.
Fundada em 1978, a IL GA é a única
Associação Internacional Não-governamental de base
comunitária para conseguir a igualdade de direitos
para as pessoas lesbianas, homossexuais, bissexuais,
transexuais e intersexuais.
Em dezembro passado, por ocasião do
Dia Internacional dos Direitos Humanos, foi
inaugurado em Buenos Aires o Escritório Regional de
IIgalac.
A 7ª Jornada cubana contra a
Homofobia realizará ações educativas, recreativas,
culturais, esportivas e de capacitação, com um ponto
de vista social.
O objetivo é contribuir para a
educação da sociedade, com ênfase na família e na
juventude, no respeito ao direito à livre e
responsável orientação sexual e identidade de gênero,
como exercício de equidade e justiça. (PL)