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Havana. 6 Maio, de 2014

Parlamento cubano denuncia guerra da mídia dos Estados Unidos

O Parlamento cubano denunciou em audiência pública as manifestações da guerra da mídia do governo estadunidense contra este país, num contexto marcado pelo uso das tecnologias da comunicação e informação com fines subversivos.


O Herói da República de Cuba, Fernando González chamou para continuar trabalhando contra o silêncio e as mentiras oportunistas do governo norte-americano até que o resto dos lutadores antiterroristas retornem a Cuba.

Presidida pelo membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido e presidente da Assembléia Nacional, Esteban Lazo, a audiência contou com a participação de um dos Cinco lutadores antiterroristas cubanos, Fernando González Llort.

Em declaração lida pelo deputado Alberto Nuñez, a Comissão das Relações Internacionais do Parlamento critica estas tentativas desestabilizadoras que têm lugar desde o triunfo da Revolução cubana em 1959 e que na atualidade recobra auge numa situação marcada pela chamada guerra não convencional.

Nesse sentido, Nuñez lembrou episódios da guerra da mídia que incluiu a criação de meios de comunicação como rádio Swan, a Voz das Américas, a mal chamada Rádio e Tevê Martí, como parte da agressão de Washington contra a Ilha ao longo do tempo.

Nesse contexto, a imprensa mercenária de Miami tem estado na avançada da indignidade, expressou o deputado ao se referir ao tratamento difamatório da mídia expressado durante o julgamento dos lutadores antiterroristas cubanos Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René González e Fernando González.

Estes homens foram presos em 1998 pelas autoridades norte-americanas por prevenir ações violentas promovidas contra Cuba em território estadunidense por grupos extremistas.

Apesar da grande campanha mundial que exige sua libertação, atualmente somente René e Fernando González retornaram a seu país depois de cumprir integramente suas condenações.

A respeito disto, Nuñez lembrou que o arranjado processo judicial contra os Cinco incluiu "a criminosa atuação de jornalistas pagos pelo governo dos EUA que influiu notavelmente nas excessivas condenações impostas pelos juizes".

Além disso, criticou o plano do governo norte-americano de criar — através da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) — uma rede de comunicações chamada ZunZuneo, para ganhar popularidade entre os jovens cubanos para depois empurrá-los para a dissidência.

Esta operação confirma que as apostas de guerra subversiva contra Cuba estão encaminhadas, fundamentalmente, às novas gerações e têm como característica o emprego das tecnologias da informação e a comunicação predominante, afirmou Nuñez.

Antes estes planos desestabilizadores, o órgão legislativo cubano "denuncia estas agressões e agradece aos parlamentos do mundo e aos grupos parlamentares de amizade com Cuba, o repúdio dessa política, que viola a soberania cubana, as leis estadunidenses e da União Internacional das Telecomunicações", expressa o texto.
 

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