Parlamento
cubano denuncia guerra da mídia dos Estados Unidos
O Parlamento cubano denunciou em
audiência pública as manifestações da guerra da
mídia do governo estadunidense contra este país, num
contexto marcado pelo uso das tecnologias da
comunicação e informação com fines subversivos.
|

O Herói
da República de Cuba, Fernando González
chamou para continuar trabalhando contra
o silêncio e as mentiras oportunistas do
governo norte-americano até que o resto
dos lutadores antiterroristas retornem a
Cuba. |
Presidida pelo membro do Bureau
Político do Comitê Central do Partido e presidente
da Assembléia Nacional, Esteban Lazo, a audiência
contou com a participação de um dos Cinco lutadores
antiterroristas cubanos, Fernando González Llort.
Em declaração lida pelo deputado
Alberto Nuñez, a Comissão das Relações
Internacionais do Parlamento critica estas
tentativas desestabilizadoras que têm lugar desde o
triunfo da Revolução cubana em 1959 e que na
atualidade recobra auge numa situação marcada pela
chamada guerra não convencional.
Nesse sentido, Nuñez lembrou
episódios da guerra da mídia que incluiu a criação
de meios de comunicação como rádio Swan, a Voz das
Américas, a mal chamada Rádio e Tevê Martí, como
parte da agressão de Washington contra a Ilha ao
longo do tempo.
Nesse contexto, a imprensa
mercenária de Miami tem estado na avançada da
indignidade, expressou o deputado ao se referir ao
tratamento difamatório da mídia expressado durante o
julgamento dos lutadores antiterroristas cubanos
Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino,
René González e Fernando González.
Estes homens foram presos em 1998
pelas autoridades norte-americanas por prevenir
ações violentas promovidas contra Cuba em território
estadunidense por grupos extremistas.
Apesar da grande campanha mundial
que exige sua libertação, atualmente somente René e
Fernando González retornaram a seu país depois de
cumprir integramente suas condenações.
A respeito disto, Nuñez lembrou que
o arranjado processo judicial contra os Cinco
incluiu "a criminosa atuação de jornalistas pagos
pelo governo dos EUA que influiu notavelmente nas
excessivas condenações impostas pelos juizes".
Além disso, criticou o plano do
governo norte-americano de criar — através da
Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional
(Usaid) — uma rede de comunicações chamada ZunZuneo,
para ganhar popularidade entre os jovens cubanos
para depois empurrá-los para a dissidência.
Esta operação confirma que as
apostas de guerra subversiva contra Cuba estão
encaminhadas, fundamentalmente, às novas gerações e
têm como característica o emprego das tecnologias da
informação e a comunicação predominante, afirmou
Nuñez.
Antes estes planos
desestabilizadores, o órgão legislativo cubano
"denuncia estas agressões e agradece aos parlamentos
do mundo e aos grupos parlamentares de amizade com
Cuba, o repúdio dessa política, que viola a
soberania cubana, as leis estadunidenses e da União
Internacional das Telecomunicações", expressa o
texto.