Citmatel denuncia danos do
bloqueio dos EUA
• A Empresa de Tecnologias da
Informação e os Serviços Telemáticos viu-se afetada
no acesso a tecnologias e na exportação de seus
produtos
Lino Luben Pérez/AIN
HAVANA.— A Empresa de Tecnologias
da Informação e os Serviços Telemáticos (Citmatel)
denunciou em 2 de outubro, nesta capital, que o
bloqueio econômico, financeiro e comercial dos
Estados Unidos contra Cuba constitui um entrave para
seu desenvolvimento.
“Constantemente nos enfrentamos
ao fato de que não temos acesso a modernas
tecnologias nem tampouco a determinados softwares,
devido à persistente e crescente agressividade da
política estadunidense”, declarou à Agência de
Informação Nacional (AIN) a diretora dessa entidade,
Beatriz Alonso Becerra.
Acrescentou que por essas razões
é muito limitada a comercialização no exterior de
produtos e serviços de sua organização empresarial,
o qual implica que seja praticamente nula a
possibilidade de obter financiamentos flexíveis para
o processo de compra-venda deles.
“Toda esta aparelhagem
anticubana provoca atrasos no progresso
científico-tecnológico da Citmatel, uma das
entidades do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Meio Ambiente (Citma), desde seu surgimento há 15
anos”, advertiu a diretiva.
“Se não fosse por seu impacto,
especificou, estaríamos em uma fase muito mais
avançada, devido ao elevado nível científico de
nosso pessoal, pois não podemos enviá-los a aumentar
sua qualificação por causa das restrições existentes
no âmbito da capacitação”.
Acerca do tema, Alonso Becerra
precisou que seus especialistas não podem aceder a
tecnologias avançadas, nem a cursos on line em
universidades e instituições de elevado alcance
profissional, embora pudessem pagá-los.
A Citmatel está adstrita ao
Grupo Empresarial INNOMAX, do Citma e tem capacidade
exportadora no desenvolvimento, produção e
comercialização de aplicações informáticas,
projetos, equipamentos e assistência técnica,
produções multimídia, audiovisuais e edições
eletrônicas.
Cuba apresentará no próximo 28
de outubro à Assembleia Geral da ONU seu relatório
sobre a guerra econômica, comercial e financeira que
os EUA travam contra ela, ignorando o reclamo
sistemático e crescente da comunidade internacional
de pôr fim imediatamente.
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