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Havana. 3 Julho, de 2014

Declaração do Ministério das
Relações Exteriores

EM 30 de junho, os departamentos do Tesouro e da Justiça dos Estados Unidos e o Estado de Nova York impuseram uma multa recorde de US$ 8,9 bilhões ao banco francês BNP Paribas, por não ter acatado os regimes de sanções unilaterais do governo norte-americano contra diversos países.

 No caso específico de Cuba, esta instituição bancária é acusada, segundo o procurador geral dos Estados Unidos, Eric Holder, de ter “processado milhares de transações com entidades cubanas, as quais totalizam mais de US$ 1,7 bilhão”.

 Esta multa, que constitui a de maior quantia imposta em toda a história pelo governo dos Estados Unidos, por violações do bloqueio contra Cuba e das sanções vigentes contra terceiros países, violenta as normas do Direito Internacional e qualifica como uma aplicação extraterritorial e ilegal da legislação norte-americana contra uma entidade estrangeira.

 Em um momento em que está sendo negociado um Acordo de Livre Comércio entre os Estados Unidos e a união Européia, cabe perguntar se esta é a forma em que o governo norte-americano continuará tratando seus aliados, e qual é a utilidade dos regulamentos e leis antídoto europeias, se não são aplicadas para proteger a soberania e os interesses nacionais e das entidades afetadas diante de tais arbitrariedades.

 O BNP Paribas adere a uma longa lista de entidades financeiras, comerciais, econômicas e de outro tipo, norte-americanas e estrangeiras, que têm sido alvo de medidas punitivas, no contexto do acirramento do bloqueio e, especialmente, da perseguição financeira contra Cuba.

 Com esta nova multa, o governo de Barack Obama supera todos seus predecessores, ao acumular penalidades contra dezenas de entidades, as quais ultrapassam os US$ 11 bilhões, aplicadas sob o amparo dos diversos regimes de sanções.

 Mais uma vez, o governo dos Estados Unidos, faz ouvidos moucos à majoritária recusa internacional a esta política criminosa e falhada contra nossa nação. Com ações como esta vira as costas, ademais, aos crescentes reclames de diferentes setores da sociedade americana, a favor de uma mudança essencial na política para Cuba.

 O ministério das Relações Exteriores da República de Cuba denuncia este atropelo contra a soberania dos Estados, as normas do livre comércio e o Direito Internacional.

Havana, 2 de julho de 2014.

 

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