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Melba junto a seus companheiros
do Moncada
SANTIAGO DE CUBA.— As cinzas da
Heroína do Moncada, Melba Hernández Rodríguez del
Rey foram depositadas, na terça-feira, 29 de julho,
no Mausoléu dos Mártires da Revolução, no cemitério
Santa Ifigênia, onde descansará junto a seus 38
companheiros caídos, durante o ataque ao quartel
Moncada, e de sua irmã de luta, Haydée Santamaría
Caudrado.

No mausoléu, situado perto do
monumento de nosso Herói Nacional José Martí, foram
colocadas oferendas florais do comandante-em-chefe
Fidel Castro Ruz, do general-de-exército Raúl Castro
Ruz, do povo de Cuba e de seus familiares, assim
como a bandeira cubana com um laço negro, em sinal
de luto e a bandeira do M-26-7.
Soldados da unidade de
cerimônias das Forças Armadas levaram a urna com as
cinzas
e as distinções que recebeu Melba
Hernández, entre as quais destacam os títulos de
Heroína da República de Cuba e Heroína do Trabalho.
Um momento empolgante teve lugar
quando o sobrinho de Melba Hernández, Manuel Enrique
Montané, colocou a urna no nicho contíguo ao de
Haydée Santamaría, a banda de música do Estado Major
interpretou o hino nacional e três salvas de
disparos prestaram honras militares à exemplar
combatente.
Marcaram presença na homenagem,
entre outros, o vice-presidente do Conselho de
Estado e de Ministros e membro do Bureau Político do
Partido, comandante da Revolução Ramiro Valdéz
Menéndez; o ministro do Interior,
general-de-corpo-de-exército abelardo Colomé Ibarra
e o presidente do Parlamento Esteban Lazo Hernández;
o chefe de Departamento do Comitê Central, Rolando
Alfonso Borges; o primeiro secretário do Partido na
província, Lázaro Expósito Canto; as principais
dirigentes da Federação das Mulheres Cubanas e da
União dos Jovens Comunistas, Teresa Amarelle e
Yuniasky Crespo, bem como outros integrantes do
Comitê Central, familiares de Melba e populares de
Santiago de Cuba.
Na oração fúnebre, o comadannte
da Revolução Ramiro Valdés ressaltou o intenso
acionar revolucionário de Melba, assim como os
valores humanos que a distinguiram ao longo de sua
vida; o relacionamento especial com o presidente
Raúl Castro, a quem ela considerava um irmão mais
novo e a identificação com o pensamento do
comandante-em-chefe Fidel Castro, a quem conheceu em
maio de 1952.
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