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Havana. 30 Julho, de 2014

Raúl liderou ato pelo Dia da
Rebeldia Nacional
• "Temos chegado até aqui graças à unidade do povo e sua confiança na Revolução" • Afirmou o comandante da Revolução, Ramiro Valdés, no ato pelo 26 de Julho em Artemisa

O presidente Raúl Castro liderou o ato pelo 61º aniversário do ataque aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, em 26 de julho, Dia da Rebeldia Nacional, celebrado na província de Artemisa, a oeste da capital.

A permanente disposição do povo cubano a garantir a perdurabilidade da Revolução e do Socialismo foi ressaltada pelo Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez — um dos participantes daquela gesta liderada por Fidel contra a tirania de Fulgencio Batista, em 1953 — o qual pronunciou o discurso central da comemoração.

"Não temos outra alternativa que continuar lutando cada dia com a Pátria, com a Revolução e com o Socialismo", disse Valdés Menendez, que também é vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros.

Após recordar o penoso panorama econômico, político e social de Cuba antes de 1959, que herdou a Revolução, Ramiro Valdés acrescentou que foi essa situação a que provocou a decisão de luta da juventude da época, representada pelos seguidores de Fidel, os quais assaltaram os dois quartéis da antiga província de Oriente.

Após lembrar que o povo cubano conseguiu ultrapassar enormes obstáculos e adversidades, o Herói da República de Cuba assinalou que o projeto revolucionário conseguiu chegar até o presente "graças à unidade do povo e sua confiança neste processo".

"Quando atacamos o Moncada nenhum de nós pensamos estar aqui 61 anos depois", sublinhou. "Deste lugar", disse, referindo-se à cidade de Artemisa, "partimos 28 jovens com o lema martiano que diz: ‘o verdadeiro homem não olha de que lado se vive melhor, mas sim de que lado está o dever’".

Relativamente à nova província, sede do ato nacional pelo 26 de julho, frisou que nela hoje tem lugar uma experiência organizativa e estão sendo implementadas novas formas de comercializar os produtos agropecuários, entre outras experiências.

Destacou que nesse território está, ainda, a Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM), a qual considerou que é um desafio para a região, aludindo a esse megaprojeto.

"Do esforço de todos depende que consigamos desenvolver um socialismo próspero e sustentável, como se recolhe nas Diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e a Revolução", precisou Ramiro Valdés.

Junto ao presidente Raúl Castro encontravam-se o segundo secretário do Partido e vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, José Ramón Machado Ventura; e o primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros e membro do Bureau Político do Partido, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

Durante o ato, também discursou o primeiro secretário do Partido na província de Artemisa, José Antonio Valeriano, assegurando que a província se transforma e hoje é terra de futuro e esperanças.

"Para isso, disse, contamos com o privilegio dessa baía profunda, onde já se percebe o trabalho dos navios, docas, carregando e descarregando, que na primeira etapa dará emprego a mais de 1,5 mil trabalhadores e que constituirá uma contribuição à sustentabilidade comercial cubana.

Valeriano destacou o caráter experimental dos modelos de gestão governamental, implementados tanto em Artemisa quanto em Mayabeque, cujos resultados servirão de guia para o aperfeiçoamento do modelo socioeconômico de Cuba.

Wendy Ferrer, estudante da sexta série da escola de ensino primário Carlos Rodriguez, agradeceu aos combatentes do Moncada, ainda presentes, por terem lutado para converter os quartéis em escolas. "Há seis décadas, na paisagem de Artemisa se podia ver crianças desnutridas e sem instrução, porque as poucas escolas rurais que existiam estavam abandonadas: hoje, nos instruímos todos, sem diferença de classe, raça ou credo religioso, e contamos com os meios de ensino necessários para receber uma formação artística, esportiva e uma educação de valores", reafirmou.

Por volta de oito mil cubanos, representando o povo dessa jovem província, marcaram presença na celebração, que teve lugar no Mausoléu dos Mártires de Artemisa, com a presença, ainda, de outros lideres políticos, combatentes do Moncada, expedicionários do iate Granma, brigadas solidárias com Cuba e dos lutadores antiterroristas cubanos René González e Fernando González, familiares dos Cinco e outros convidados.
 

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