Presos Políticos do Império| MIAMI 5      

     

Só TEXTO|Assinatura jornal impreso| 

 C U B A

Havana. 2 Julho, de 2014

Presidente de Google exorta a
eliminar bloqueio a Cuba

"OS Estados Unidos deveriam superar sua história e eliminar o bloqueio econômico contra Cuba", afirma o presidente de Google, Eric Schmidt.

"Estas políticas não parecem razoáveis: há dezenas de países aos quais consideramos aliados e aonde nos permitem viajar e que significam uma ameaça muito maior que Cuba para os EUA nesta década", afirma Schmidt, quem publicou um pos, em sua página no Google+, onde resenha sua recente viagem à Ilha. Acompanharam-no os diretivos de sua empresa Jared Cohen, Brett Perlmutter e Dan Keyserling.

Ainda, incluiu em sua nota várias fotos tomadas por ele em Havana.

Schmidt assegurou que "o povo cubano, moderno e muito bem educado, define a experiência com o calor que só expressa a cultura latina: uma música tremenda, comida e entretenimento (a maior parte dos quais não pudemos desfrutar; mais perto dessa vida em um minuto)", acrescenta.

"Os dois maiores avanços da Revolução (Cubana), como eles os chamam, são o sistema universal de saúde gratuito para todos os cidadãos, com médicos muito bons, e a clara maioria de mulheres em escalões executivos e de gerência no país. Quase todos os líderes que conhecemos eram mulheres, e uma delas gracejou conosco, com um amplo sorriso, dizendo que a Revolução prometeu a igualdade, os homens machistas não gostaram, mas já se têm acostumado", assegura.

"O embargo agora codificado na Lei Helms-Burton de 1996, define tudo para os EUA e Cuba. (Os cubanos chamam-no de "bloqueio" e um outdoor visto na rua o descreve como genocídio).

O governo dos EUA qualifica Cuba de "Estado patrocinador do terrorismo", no mesmo plano que a Coreia do Norte, Síria, Irã e Sudão do Norte. As viagens ao país são controladas por uma entidade norte-americana chamada OFAC (Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos) e sob nossa licença não se nos permitia fazer nada, a não ser ter reuniões de negócios, e nosso hotel devia custar menos de 100 dólares diários e as despesas totais no dia de US$ 188. Não é surpreendente que em Havana haja muitos apartamentos nos hotéis que custam US$ 99.

Schmidt afirma que "estas políticas não parecem razoáveis: há dezenas de países aos quais consideramos aliados e aonde se nos permite viajar e que significam uma ameaça muito maior que Cuba para os EUA nesta década. Os cubanos acham que isto é, em boa medida, um assunto da política local da Flórida e que a juventude cubano-americana toda apoia a normalização, junto com o resto da comunidade de negócios dos EUA."

"Cuba terá que abrir sua economia, e os EUA terão que superar sua historia e eliminar o embargo. Ambos os países têm que fazer algo que é difícil de fazer do ponto de vista político, mas valerá a pena." (Excertos reproduzidos de Cubadebate)
 

IMPRIMIR ESTE MATERIAL


Diretor Geral: Pelayo Terry Cuervo. Diretor Editorial: Gustavo Becerra Estorino
HOSPEDAGEM: Teledatos-Cubaweb. Havana
Granma Internacional Digital: http://www.granma.cu/

  Inglês | Francês | Espanhol | Alemão | Italiano | Só TEXTO
Só TEXTO / Assinatura jornal impreso

© Copyright. 1996-2014. Todos os direitos reservados. GRANMA INTERNACIONAL/ EDICAO DIGITAL

Subir