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Havana. 29 Outubro, de 2014

A Feira Internacional de Havana se reafirma como uma das mais importantes da América Latina
• Cuba apresentará nova carteira de negócios

Livia Rodríguez Delis

A trigésima segunda edição da Feira Internacional de Havana (Fihav 2014), que se celebrará na próxima semana, será dedicada à promoção do investimento estrangeiro em Cuba. Com esse fim se realizará nesse evento a apresentação de uma carteira de projetos, a primeira que se elabora de maneira detalhada, com os principais interesses de desenvolvimento econômico da nação caribenha.

Em entrevista coletiva, o ministro do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca Díaz, explicou que os empresários de mais de 60 países que assistirão à Fihav 2014 terão acesso a um grande volume de objetivos que envolvem todos os ramos da Ilha.

"Foi um esforço grande que fez o país em função de identificar projetos concretos em todos os setores da economia, onde queremos receber investimentos e que já têm determinado nível de estudo, em muitos casos já têm estudos prévios de facilidades, o qual vai permitir aos empresários estrangeiros poder ter uma informação realmente valiosa para tomar suas decisões".

Opinou que a aprovação nos fins de março passado da Lei 118, pelo Parlamento cubano, permitiu avançar na promoção dos interesses econômicos da Ilha. "Na mesma medida que vai avançando o processo de implementação das Diretrizes, a atualização de nosso modelo econômico vai entrando em uma etapa mais complexa e decisiva e se criam melhores condições para que nossos parceiros comerciais possam trabalhar no país."

Acerca do recinto de feiras Expocuba, o qual será a sede deste importante evento e que se encontra ao limite de sua capacidade nas áreas de exposição, já cobertas por causa do interesse que continua fazendo sentir a Fihav, considerou:

"O nível de participação, que cada ano cresce ainda mais, reforça a afirmação de que o bloqueio, ainda que continue provocando um grande dano ao nosso país, fracassou na sua intenção de isolar a Ilha maior das Antilhas do resto das entidades comerciais do mundo."

Adiantou que também estarão presentes nesta edição da Feira de Havana quase 30 delegações de governo e instituições estrangeiras.

O presidente da Câmara do Comércio de Cuba, Orlando Hernández Guillén, precisou que o pavilhão central abrange uma área de 5 mil metros quadrados e será ocupado por mais de 360 empresas nacionais.

"Há 170 estandes onde se localizam os principais produtos e serviços da exportação cubanos. Ali, nesta ocasião, vão estar a Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel e pela primeira vez também o terminal de contêineres de Mariel".

Assinalou, ainda, que vai haver um espaço com representantes do gabinete do Conselho Monetário do Sucre para oferecer informação a empresários cubanos e estrangeiros sobre o funcionamento desse mecanismo.

Durante a Feira terá lugar a décima sessão do Comitê Empresarial Cuba-China, um comitê empresarial com a Hungria, o fórum de negócios Cuba-Caribe, e haverá reuniões com homens de negócios da Venezuela, Rússia África do Sul, México, Canadá, entre outras nações. Ainda, por ocasião da Fihav, visitarão a Ilha representantes de 46 Câmaras do Comércio e de promoção.

"A Feira será também um bom pretexto para promover as atividades que se desenvolverão na cidade oriental de Santiago de Cuba, pelo 500º aniversário de sua fundação, no ano 2015", afirmou Hernández Guillén.

Abraham Maciques, presidente do grupo empresarial PALCO, argumentou que no ano 2013 foram contratados 18.300 metros quadrados para a área de exposições e neste ano essa cifra já foi superada. Já os 25 pavilhões se encontram reservados e só restam as áreas exteriores.

"Entre os países que mais crescem na área de exposição destaque para o Brasil e a Itália", disse.

"Não menos de 25 nações solicitaram espaço para esta feira, entre elas Venezuela, Hungria, Rússia, Holanda, México, Chile, Sérvia, Suíça, Costa Rica, Alemanha, Panamá, Canadá, Uruguai e a Espanha, novamente a mais representada no evento, com cinco pavilhões."

Para resolver as limitações de espaço que já está apresentando a Feira, Maciques explicou a intenção de desenvolver ainda mais as feiras temáticas como a da Construção e a da Saúde Pública, que se efetuará no ano 2015.

"Quer dizer, que já há diferentes feiras que se vão ir incorporando por especialidades, que contribuirão para ter outros espaços para a promoção do produto cubano", disse.

Afirmou que entre as 45 unidades gastronômicas que oferecerão seus serviços na Feira de Havana foram incluídas, pela primeira vez duas cooperativas, que são El Carmelo e La Casona de 17, restaurantes de comida crioula e tradicional. Por questões de espaço foi impossível autorizar outros restaurantes, que trabalham sob regime de trabalho independente ou autônomo, mais conhecidos em Cuba como ‘paladares’.
 

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