"Genocídio
contra Cuba deve cessar", diz embaixador da Bolívia
na ONU
No último sábado (25), o embaixador
de Bolívia, Sacha Llorenti, exigiu o fim do bloqueio
econômico, comercial e financeiro estadunidense
contra Cuba, uma política que qualificou de desumana
e genocida. Diante da Organização das Nações Unidas
(ONU), ele disse este mecanismo de pressão que
vulnera o direito internacional e os princípios da
Carta das Nações Unidas.
De acordo com o diplomata, na
próxima terça-feira (28) a plenária dos 193 membros
da ONU condenará de forma contundente a unilateral
sanção, mantida por 10 presidentes norte-americanos,
vários deles com dois mandatos na Casa Branca.
A voz do mundo se escutará com
clareza, e a Bolívia estará muito orgulhosa de
intervir frente a Assembléia em capacidade nacional
e a nome do Grupo dos 77 mais China, bloco de 134
Estados que preside, advertiu.
Em 28 de outubro, o principal órgão
das Nações Unidas acolherá pelo vigésimo terceiro
ano consecutivo um projeto de resolução sobre a
necessidade de pôr fim ao bloqueio, iniciativa
respaldada em outubro de 2013 por 188 governos, com
três abstenções e os isolados votos contrários dos
Estados Unidos e de Israel.
Llorenti afirmou que Washington
esmaga o multilateralismo com seu castigo ao povo
cubano, o qual se caracterizou por representar um
exemplo de solidariedade e dignidade.
"Por tanto, na terça-feira na
Assembléia Geral não só se condenará o cerco
criminoso, como também se agradecerá à ilha pela sua
enorme solidariedade", disse.
O embaixador boliviano considerou
ademais, que o prolongado bloqueio constitui uma
clara mostra da urgência de transformar a ONU, para
que "um ou dois países não sigam ignorando a
exigência mundial".
"Vemos com este caso que Nações
Unidas precisa uma revolução mais que uma reforma,
encaminhada ao respeito de princípios como a
igualdade soberana dos Estados e a não ingerência
nos assuntos internos dos mesmos", sublinhou. (Extraído
do portal Vermelho)