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Havana. 28 Maio, de 2014

FAO destaca potencial de Cuba na agricultura sustentável

 O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em Cuba, Theodor Friedrich, destacou em Havana o potencial do país para cultivar de forma sustentável.

 O especialista afirmou que entre os cientistas cubanos existe interesse político e conhecimento do chamado paradigma da agricultura de conservação; mas é preciso fazer modificações como a eliminação da lavoura, pois isto contribui a degradar os solos.

 “Proteger a terra mediante o plantio direto e diversificar as culturas, permitirá aumentar as produções próprias de hortaliças e outros alimentos, questão fundamental para esta nação, que deve importar cerca de 80% de seus alimentos”, expressou Friedrich.

 O representante da FAO salientou que o mundo enfrenta um grande desafio a respeito da segurança alimentar, apesar do produzido, devido aos elevados preços e dificuldades na disponibilidade e outros obstáculos.

 Destacou que em 2050 será preciso dar de comer a 9 bilhões de seres humanos no mundo todo, pelo qual é inadiável uma mudança nos paradigmas de produção e distribuição, pois atualmente se desperdiça 30% da comida que se gera.

 Por seu lado, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisa de Hortaliças Tropicais (Inivit), Sergio Rodríguez, disse que produzir alimentos para o país constitui uma estratégia de segurança.

 O dirigente do Inivit destacou que a produção mundial alimentar transita por uma crise econômica, ecológica e social, unida à duplicação dos preços dos produtos do campo.

 Salientou que na atualidade e em consequência das ações dos países desenvolvidos, “não existe solidariedade no tema da alimentação, mas sim negócios”.

 “Apesar destes problemas, Cuba tem as potencialidades para resolver a alimentação por sua decisão política, conhecimentos técnicos e potencial científico”, expressou.

 Perante a crise do sistema alimentar no mundo é reconhecida a meta de construir um modelo  de desenvolvimento “ambientalmente sadio, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente apropriado”.

 No teor desta realidade e destes ideais, se exibem múltiplos modelos de desenvolvimento agrícola alternativo.

 Cuba, excluída de importantes tratados comerciais, mundiais e regionais, de financiamento de instituições mundiais como o Banco Mundial e o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento e sem compromissos com empresas multinacionais, as quais cada vez concentram em maior medida a produção e comercialização dos alimentos, está implementando um modelo agrícola com base em quatro aspectos fundamentais: alimentar a todos, proteger o meio ambiente, desenvolver o conhecimento, a ciência e a tecnologia, e manter a soberania nacional. (Redação do Granma Internacional)

 

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