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Havana. 27 Fevereiro, de 2014

Entregam pertences de Tania
a guerrilheira


Nuria Barbosa León

CUBA recebeu vários pertences de Tamara Bunke, conhecida como Tania a Guerrilheira, a única mulher combatente no grupo insurgente liderado por Ernesto Che Guevara na Bolívia, em 1967.

O ex-primeiro-ministro da antiga República Democrática Alemã, (RDA), Hans Modrow, presidente de honra do partido A Esquerda, entregou as prendas consistentes em uniforme, cadernos escolares, fotografias, cartas e documentos guardados pelo grupo alemão de Solidariedade com Cuba, Cubasí, e doadas em 2003 por Nadia, mãe da heroína.

Nascida em Buenos Aires, Argentina em 19 de novembro de 1937, Tamara Bunke era filha de alemão com polonesa, os dois comunistas, que tiveram que refugiar-se na Argentina, em 1935, fugindo da perseguição nazista. Quando a menina tinha 15 anos, os pais determinaram viver na RDA, onde se construía o socialismo.

Em 1960, Tânia conheceu Che Guevara, que viajou à Alemanha Democrática à frente duma delegação comercial, na qual Tamara e sua mãe eram tradutoras. No ano seguinte, a lendária guerrilheira chegou a Cuba, convidada pelo Balé Nacional. Como falava francês, inglês, alemão, espanhol e um pouco de italiano, trabalhou no Ministério de Educação, no Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) e na direção nacional da organização feminina Federação das Mulheres Cubanas.

Por sua capacidade e inteligência, Che Guevara lhe encomendou preparar as condições na Bolívia para a chegada dos guerrilheiros, depois integrou as tropas ao comando do cubano Juan Vitalio Acuña Núñez (Joaquín), e foi assassinada num enfrentamento em Vado de Yeso, em 31 de agosto de 1967.

No ato de entrega dos pertences, Hans Modrow destacou que mais de 200 grupos de operários e brigadas juvenis da antiga RDA levam o nome da mítica guerrilheira. “Vamos esforçar-nos para manter a lembrança de Tamara Bunke, porque temos a obrigação de lutar por suas ideias”.

A presidente do ICAP, Kenia Serrano Puig, anunciou a criação dum Clube de Tradutores Voluntários, com o nome da guerrilheira e entregou um quadro à organização Cubasí, feito por dois pintores cubanos: Daucel Valdés e Abel Morejón, com a silhueta da jovem entre palmeiras e montanhas.

Uma lembrança da vida heróica da lutadora latino-americana-alemã foi realizada por Carolina Aguilar, destacando a entrega de Tânia às causas revolucionárias pela emancipação social, nos diferentes países por onde esteve: Argentina, Alemanha, Cuba e Bolívia.

 

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