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Havana. 27 Agosto, de 2014

Porta-bandeira da solidariedade

Nuria Barbosa León

TODO aquele que visita, aos domingos à tarde, a Praça Bolívar, de Bogotá, Colômbia, pode dar de cara com Orlando Jaramillo Hernández, lutador incansável a favor da Revolução cubana e pela liberdade dos lutadores antiterroristas cubanos, presos nos Estados Unidos.

"Há vários anos pego na minha bicicleta, saio de minha casa, na localidade de Funza, pedalo umas duas horas, chego ao conhecido Parque Nacional, monto meu barraco, com pôsteres e cartazes em uma das frondosas árvores e depois continuo pela sétima estrada até a Praça Bolívar onde ficou mais de uma hora explicando a todo aquele interessado acerca de Cuba e seus heróis", relatou Jaramillo ao Granma Internacional.

"Minha aproximação à Revolução cubana ocorreu quando sintonizei a emissora Radio Habana Cuba, na qual escutei notícias diferentes das publicadas na imprensa de meu país, a qual, em todo momento, fustiga o governo de Fidel Castro. Também enxerguei fotografias na revista Bohemia e compreendi o apoio das classes humildes ao processo nascente na Ilha caribenha. Por isso fui ter com pessoal capacitado para que me explicasse, pois eu apenas cheguei a terminar a segunda série".

Jaramillo não deseja reconhecer que realiza um trabalho solidário porque "a solidariedade é praticada pelo povo cubano todos os dias" referindo-se aos estudos oferecidos aos jovens de seu país nas universidades cubanas e com o trabalho dos profissionais em mais de uma centena de países. "Eu proponho que um dia do ano seja designado como Dia da Solidariedade, então será preciso falar de Cuba em primeiro lugar".

"Carrego na minha bicicleta todo o necessário para montar cordas para pendurar bandeiras, mostrar pôsteres e depois entregar volantes, que falam da solidariedade com os três cubanos ainda presos nos Estados Unidos", refere Jaramillo, aludindo a Gerardo Hernández, Ramón Labanino e Antonio Guerrero, que junto a Fernando González e René González (os quais já cumpriram sua sentença) foram presos por desarticular planos terroristas dos bandos armados anticubanos.

"Meu objetivo é chamar a atenção e tornar visível na capital colombiana o tema da Revolução cubana para que se reconheça seu direito à independência e o cessar do genocida bloqueio dos Estados Unidos. Nestes meses de julho e agosto levei propaganda para pôr fim ao brutal bombardeio de Israel à Faixa de Gaza. Cada vez que saio na minha bicicleta as pessoas me perguntam, me tomam fotografias, interessam-se por saber más, pedem-me contatos e até em algum do que outro órgão da imprensa apareceu alguma notícia".

Concluiu seu diálogo com uma mensagem para o mundo: "Eu gostaria que esta ação fosse copiada por pessoas de diferentes recantos do planeta".
 

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