Jamais poderão vencer este povo
A
Comissão das Relações Internacionais da Assembleia
Nacional do Poder Popular celebrou, na quinta-feira,
23 de outubro, sua Audiência Parlamentar Cuba contra
o bloqueio
Susana Lee

“CINQUENTA e quatro anos de
agressões e guerra econômica por parte da maior
potência que tenha conhecido a história, jamais
poderão vencer estes povo, apesar de que o dano
econômico ocasionado à Ilha, considerando a
depreciação do dólar comparado com o ouro no mercado
internacional, é da ordem de um trilhão de dólares”,
expressa a Declaração da Comissão das Relações
Internacionais da Assembleia Nacional do Poder
Popular, com a qual concluiu, na quinta-feira, 24 de
outubro, sua Audiência Parlamentar “Cuba contra o
bloqueio”.
O documento, lido pela deputada
Miriam Ofelia Ortega Suárez, resume a aplicação com
todo o rigor do criminal bloqueio econômico,
comercial e financeiro do governo dos Estados Unidos
contra o povo cubano, desde o triunfo mesmo da
Revolução, e o qualifica como o exercício mais
cruel, desapiedado e prolongado do qual se tenha
conhecimento na época contemporânea.
A Declaração termina com um
apelo aos parlamentares do mundo todo para apoiarem
a resolução que, no próximo dia 28 de outubro, será
aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, e
exigir do Congresso e do governo dos Estados Unidos
o levantamento incondicional de seu bloqueio
genocida, assim como demandar o respeito ao direito
soberano e legítimo do povo cubano a construir seu
próprio destino.
O teatro da Faculdade de
Arquitetura do Instituto Superior Politécnico José
Antonio Echevarría, em Havana, reuniu deputados,
estudantes universitários e um grupo de blogueiros
que teve a seu cargo a difusão pelas redes sociais
das denúncias formuladas no encontro, as quais
abrangeram desde as violações do direito
internacional que década após década se acirram, até
elementos gerais e particulares em vários setores,
em muitos casos comovedores, das afetações de que
têm sido vítimas sucessivas gerações de cubanas e
cubanos.
Introduzida pela deputada
Yolanda Ferrer Gómez, presidenta da Comissão das
Relações Internacionais, quem lembrou as origens
desta política genocida, a Audiência se desenvolveu
a partir de trabalhos apresentados por parlamentares
e convidados os quais examinaram diferentes arestas
do bloqueio.
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