Onde a Pátria precisar deles
Celebrado ato político cultural pelo 55º aniversário
das Milícias Nacionais Revolucionárias
Ramadán Arcos

“OS herdeiros dessa vocação
libertária não esqueceremos que esta força tem como
antecedente os Malagones, e sua expressão naqueles
milicianos que deram sua vida combatendo a invasão
pela Baía dos Porcos, na luta contra os bandidos e
noutros campos donde a Pátria tenha precisado
deles”.
Assim se referiu o tenente
Ernesto Marcos López, chefe de pelotão do Batalhão
120 das Milícias das Tropas Territoriais (MTT) do
município Marianao, à constituição das Milícias
Nacionais Revolucionárias, fato do qual se
completarão 55 anos no próximo dia 26 de outubro, e
que foi celebrado com um ato político cultural, na
quinta-feira, 23 de outubro, no Instituto Técnico
Militar José Martí, Ordem Antonio Maceo e Ordem
Carlos J. Finlay.
Em nome das gerações presentes e
futuras, o jovem miliciano comprometeu-se a dedicar
todas as energias para conseguir que a ‘guerra de
todo o povo’ continue sendo a expressão mais acabada
da Doutrina Militar Cubana, como “certeza da
invulnerabilidade militar da nação e garantia da
pátria”.
Ao pronunciar as palavras
centrais do ato, o general-de-divisão Roberto Legrá
Sotolongo, diretor da Academia das FAR General
Máximo Gómez, Ordem Antonio Maceo, lembrou a forma
em que surgiu o primeiro e emblemático pelotão de
milícias camponesas, Os Malagones, “aos que foi
confiada, depois de um rápido treinamento militar, a
missão de desarticular o bando de Luis Lara Crespo,
assassino e ex-militar da tirania”.
“Fidel lhes disse que, caso
triunfarem, haveria milícias em Cuba, e em vinte
dias, o bando de Lara foi desarticulado”, precisou
Legrá Sotolongo.
Presidiram o ato os membros do
Bureau Político do Comitê Central do Partido,
general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera,
primeiro vice-ministro das FARs e chefe do Estado
Maior Geral e Mercedes López Acea, vice-presidenta
do Conselho de Estado e primeira secretária do
Comitê Provincial do Partido em Havana.
Entre os convidados na
presidência estavam diplomatas acreditados em Cuba e
um grupo de milicianos, alunos das Escolas Militares
Camilo Cienfuegos, e uma representação das
instituições docentes de nível superior das FARs.
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