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Havana. 21 Outubro, de 2014

Cúpula Extraordinária ALBA-TCP sobre o Ébola
Uma aliança a favor da vida
• Ao concluir a sessão plenária, os participantes se reuniram com os colaboradores cubanos

Yaima Puig Meneses e Letícia Martinez Hernández
Fotos: Estúdio Revolución

UM momento empolgante da Cúpula da ALBA-TCP sobre o Ébola foi o encontro entre os Chefes de Estado e de governo, chefes das delegações e personalidades presentes com os colaboradores cubanos das brigadas médicas da Libéria e da Guiné Conacri, que deviam partir na terça-feira, 21 de outubro, para essas nações açoitadas pela epidemia.

O presidente Raúl Castro compartilhou algumas valorizações acerca da criação da Escola Latino-americana de Medicina, durante a visita à Unidade Central de Colaboração Médica.
O presidente Raúl Castro compartilhou algumas valorizações acerca
da criação da Escola Latino-americana de Medicina, durante a visita
à Unidade Central de Colaboração Médica.

No Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), instituição insigne do desenvolvimento científico cubano, o ministro da Saúde Pública, Roberto Morales Ojeda, qualificou de oportunidade excepcional a possibilidade de terem esse encontro, poucas horas antes da partida das brigadas.

 Segundo informou o ministro, este novo grupo é composto por 91 colaboradores, 53 que vão para a Libéria e 38 para Guiné Conacri. Eles possuem mais de 15 anos de experiência profissional, 39 deles são médicos, 48 enfermeiros e 67% deles têm menos de 50 anos.

 “Esta é a nossa tropa que vai partir amanhã”, disse o presidente cubano, Raúl Castro, aos participantes da Cúpula, enquanto ia perguntando a cada colaborador o número de missões que tinham cumprido. Foi uma surpresa para os visitantes saberem que dois dos médicos que se prontificam para partir no dia 21 de outubro para a África Ocidental já cumpriram cinco missões.

 A seguir, o diretor do IPK, doutor Jorge Pérez, fez um resumo da história desse prestigioso instituto, seus objetivos de trabalho, bem como o papel que está desempenhando, atualmente, no enfrentamento ao vírus do Ébola.

 Segundo explicou, foi habilitada uma sala de vigilância para os viajantes vindos das áreas de transmissão; realizou-se o treinamento das brigadas médicas que cumprirão missões nos países afetados, mediante um polígono de preparação para o tratamento do Ébola. Paralelamente, foram mostradas imagens do adestramento, as vestes que os especialistas deverão envergar de forma estrita e algumas das linhas dos tratamentos a serem aplicados no atendimento dos doentes.

 No encontro, vários colaboradores falaram acerca de suas experiências comovedoras. O médico Leonardo Fernández, 63 anos, contou acerca de suas missões na Nicarágua, Paquistão, Timor Leste, Haiti e Moçambique. “Não somos doidos — disse — somos médicos convictos, formados pela Revolução e estamos certos de que vamos retornar sadios”. Também Angel Mejías, com 24 anos de experiência no trabalho, falou sobre seu trabalho na Venezuela, o dia amargo em que souberam da morte de Chávez e em que o povo venezuelano saiu às ruas. Ambos reconheceram de maneira especial a preparação intensiva que durante estes últimos dias receberam no IPK.

 Depois, o presidente do Haiti, Michel Martelly, aproveitou a chance para reconhecer aos médicos cubanos que durante mais de uma década foram sarar seu povo. “Muitas vezes agradecemos aos presidentes por seus gestos e quase nunca temos a chance de fazê-lo pessoalmente àqueles que materializam essa ajuda”, expressou.

 Ao terminar o encontro, os participantes na Cúpula viajaram até a Unidade Central de Cooperação Médica (UCCM), situada no município de Boyeros, onde se capacita e atende todo o pessoal da saúde que cumpre missões internacionalistas.

 Ali percorreram as salas do Museu da Cooperação Médica Internacional, onde se mostram fotografias que flagram inúmeras passagens da solidariedade médica cubana no mundo. A diretora da UCCM, Regla Angulo Pardo, explicou vários dos programas nos quais os colaboradores da Ilha estão inseridos, entre eles o contingente internacional de médicos especializados no enfrentamento a desastres e grandes epidemias, o Programa Integral de Saúde da Venezuela e outro dedicado ao estudo psicossocial e clínico genético em pessoas com deficiências físicas.

 O presidente Raúl Castro compartilhou algumas valorizações acerca da criação da Escola Latino-americana de Medicina, a passagem devastadora de furacões como o Mitch, George e Katrina e a resposta imediata de Cuba; assim como a missão histórica no Paquistão, depois do terremoto, entre outras. Estes momentos históricos vividos pelos nossos médicos em quase todo o mundo também puderam ser vistos em um documentário da jornalista Gladys Rubio.

 Finalmente, o ministro de Saúde cubano disse que o fato de ter concluído a Cúpula com a visita à Unidade Central de Cooperação Médica tem uma significação especial. Lembrou que desse lugar partiram os mais de 50 mil colaboradores que hoje fazem seu trabalho em 66 países. “A presença de vocês todos aqui é um estímulo para continuarmos com a herança de Fidel e de Raúl, para ratificarmos que o que estamos fazendo é em prol da humanidade, pela possibilidade real de que um mundo melhor é possível”.

 Depois, o presidente cubano se despediu de cada um dos participantes da Cúpula Extraordinária da ALBA-TCP. Novamente, o agradecimento a Cuba, a nosso governo, a nosso povo, pela entrega sem limites para o bem dos demais, por tornar realidade esta aliança a favor da vida.

 

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