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Havana. 21 Maio, de 2014

Para garantir uma velhice feliz

Iris de Armas Padrino

"CUBA, país da América Latina com maior número de pessoas idosas ou da terceira idade, faz múltiplas gestões para criar as condições enveredadas a conseguir uma longevidade ativa, produtiva e feliz", garantiu o chefe do Grupo Nacional de Gerontologia e Geriatria, Miguel Valdés Mier.

O especialista destacou que o Estado e a sociedade cubana toda, particularmente o sistema de saúde, devem enfrentar este problema com muito rigor.

"Para isso, foi desenhado um plano bem estratificado, que inclui a recuperação ou remodelação das casas dos avôs, dos lares de idosos, hospitais psiquiátricos e outros centros psicopedagógicos, como resposta a uma das Diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e a Revolução", precisou.

O especialista precisou que, ainda, se inclui a formação de recursos humanos, encaminhados ao atendimento dessa faixa etária e o alargamento dos serviços de geriatria nos diferentes escalões, começando pelo atendimento primário, que permitam fazer face a esta situação, tendo em conta a expectativa de vida ao nascer dos cubanos, que é de quase 78 anos.

Por seu lado, o chefe dos serviços externos do Centro de Pesquisas sobre Longevidade, Envelhecimento e Saúde (Cited), doutor José Ramón Rodríguez, disse que Cuba possui mais de 200 geriatras e outro grupo em formação, com o objetivo de oferecer cobertura nos serviços desse tipo que se estão abrindo em toda a nação.

Precisou Ramón, especialista de II Grau em Gerontologia e Geriatria, que o objetivo é criar serviços de geriatria em todos os hospitais cubanos.

O programa de regionalização e compactação dos serviços de saúde e como sempre o Médico de Família junto aos grupos básicos de trabalho das policlínicas, oferecem cobertura a este segmento da população.

"Cuba é um dos países mais envelhecidos da região, com mais de dois milhões de idosos, deles 1,5 mil centenários, o qual significa um compromisso, tanto para o sistema sanitário como para outros setores", precisou.

"Num prazo de vinte anos, mais de 30% dos habitantes da nação terá seis décadas ou mais e em um breve tempo o número de pessoas que atinjam a idade geriátrica superará as que se iniciem na vida trabalhista", advertiu o professor.

Entre outras investigações, o Cited trabalha no estudo acerca da morbidade, também faz um projeto de trabalho acerca das quedas, um dos graves problemas destas pessoas e noutras indagações, em parceria com a indústria farmacêutica cubana, com um grupo de remédios para a anemia, como reconstituintes e outros medicamentos.

Com mais de 20% de sua população com mais de seis décadas de vida, a província de Villa Clara aparece na primeira colocação, seguida de Havana (19,9%) e Sancti Spíritus, com mais de 19%.

"A Ilha tem uma expectativa de vida muito semelhante à dos países desenvolvidos, o qual é um grande desafio e um avanço do nosso sistema sanitário, porque quando o cubano atinge as seis décadas tem uma esperança de vida de mais de 20 anos e aquele que chega aos 80 é de uns sete ou oito anos mais", enfatizou o especialista. (AIN)
 

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