Solução conjunta contra o Ébola

(Redação Granma Internacional)

A procura de estratégias para o enfrentamento do Ébola, marca os discursos dos presidentes e ministros da saúde de 12 países da América Latina e o Caribe, reunidos em 20 de outubro na Cúpula Extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), que se reúne no Palácio das Convenções, a oeste da capital cubana.

Depois da intervenção inicial do presidente Raúl Castro, o mandatário da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou, reconhecendo a posição de vanguarda de Cuba no tema da solidariedade para enfrentar os problemas sanitários do mundo.

Mencionou alguns dos convênios assinados com seu país e a presença de uma brigada médica cubana conformada por mais de 150 especialistas em Serra Leoa e a preparação de outros 300, dispostos a acometer a missão de enfrentar a epidemia na Guiné e na Libéria, que partirá nos próximos dias.

Propôs convocar uma reunião imediata da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos) com autoridades sanitárias do continente para buscar consenso no combate contra a doença que poderia afetar mais de 1,4 milhão de pessoas para janeiro próximo, segundo experts.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, declarou que "é a saúde a que nos convoca, frente à epidemia do Ébola que afeta irmãos na África, particularmente, e que já se transferiu para países desenvolvidos".

"Viemos (...) para propor de conjunto, fazer uma profunda avaliação e buscar como defender a vida, como há de ser salva a humanidade", indicou, por seu lado, o presidente da Bolívia, Evo Morales.

Na reunião participam também representantes de organismos internacionais como as Nações Unidas, a Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-americana da Saúde, os quais contribuirão nos esforços para mitigar os efeitos da epidemia.