Presos Políticos do Império| MIAMI 5      

     

Só TEXTO|Assinatura jornal impreso|  FEEDS RSS

 C U B A

Havana. 20 Março, de 2014

Exigem na ONU justiça para os Cinco

Nuria Barbosa León

 ANTE o plenário da 25ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, Adriana Pérez O’Connor exigiu, mais uma vez, a solução definitiva para o caso do seu esposo, Gerardo Hernández Nordelo, quem cumpre uma injusta condenação nos Estados Unidos, por lutar contra o terrorismo.

 No fórum, Adriana explicou que na mesma situação se encontram Antonio Guerrero e Ramón Labañino, porque René González e Fernando González cumpriram totalmente suas irracionais sentenças e já se encontram em Cuba. “Ao longo destes anos estes homens sofreram torturas, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes. Seus processos judiciais estiveram afetados pelo vício e a motivação política e um claro exemplo disso é o ocultamento e a manipulação de evidências exculpatórias”, denunciou.

 Adriana afirmou que, apesar das reiteradas denúncias nesta tribuna, persiste a teimosia da administração norte-americana de não libertar estes homens e silenciar o tema na imprensa mundial, embora parlamentares, intelectuais, chefes de Estado e organizações se tenham pronunciado no sentido de pôr fim a tamanha injustiça. Este é o Conselho dos Direitos Humanos, cabe a este órgão ajudar-nos a achar uma solução humanitária, imediata e definitiva que permita acabar com esse sofrimento”.

 Anteriormente, em um ato efetuado na sede das Nações Unidas, em Genebra, Suíça, Adriana explicou as principais violações legais e de direitos humanos cometidas contra esses lutadores antiterroristas, nos mais de 15 anos de arbitrário encerro. “Meu esposo é condenado a morrer na prisão, caso Obama não intervir”.

 No evento falaram e intervieram representantes de mais de 15 nações, os quais ratificaram sua solidariedade com a causa e expuseram a necessidade de intensificar as ações em nível internacional, com o objetivo de conseguir o retorno à Pátria dos três que ainda se mantêm atrás das grades.

  Adriana lembrou que em maio de 2005 o Grupo de Detenções Arbitrárias declarou que a detenção dos Cinco cubanos tinha sido arbitrária, devido à ausência de um clima de objetividade e de imparcialidade durante o julgamento e pediu ao governo dos Estados Unidos se guiar pela legislação internacional.

 Gerardo foi apreendido pelas autoridades estadunidenses em 12 de setembro de 1998, junto a Ramón, Antonio, Fernando e René. Em 2001, o Tribunal Federal do Distrito Sul da Flórida os declarou culpados de acusações que nunca foram demonstradas durante o manipulado proceso judicial ao qual foram submetidos. O trabalho dos patriotas cubanos consistiu em impedir a realização de atos terroristas contra Cuba e salvar a vida de cidadãos de outros países.

 Adriana teve uma reunião com os embaixadores do Grupo Latino-americano e Caribenho; e ainda dialogou com o nuncio Silvano Tomasi e com Olav Fikse Tveit, secretario-geral do Conselho Mundial de Igrejas, ambos representantes da Santa Sé. Também conversou com a Alta Comissária adjunta da ONU para os direitos humanos, Flacia Pansieri.

 Em cada uma das conversações, Adriana pôs ênfase no fato de que continua sem resposta o recurso de habeas corpus, apresentado por Gerardo há mais de dois anos, e contribuiu com elementos contundentes que demonstram os prejuízos à saúde física e mental provocados a seu esposo e aos seus companheiros, após tantos anos de encerro. E novamente fez um apelo a que haja um gesto humanitário, o qual requer de decisão política e ética por parte do governo estadunidense.

 Entretanto, em Lisboa, capital portuguesa, representantes dos principais partidos políticos representados no Parlamento de Portugal, escutaram Elisabeth Palmeiro, esposa de Ramón Labañino, a qual expôs a tragédia humanitária do caso e enfatizou no sentido da urgência para resolver este assunto.

 O vice-presidente do Parlamento, António Filipe, reiterou sua solidariedade com esta causa e louvou o esforço para dá-la a conhecer no mundo e envolver seus colegas. Palmeiro fez parte da presidência de um ato convocado pelo grupo parlamentar de solidariedade Portugal-Cuba.

   Anteriormente, conversou com o deputado Sérgio Sousa Pinto, presidente da Comissão das Relações Exteriores do parlamento luso e recebeu a medalha da cidade de Almada das mãos do presidente da Câmara municipal, Joaquim Judas. Igualmente, teve um encontro com a presidenta do Conselho Português pela Paz e a Cooperação, Ilda Figueiredo e com os dirigentes dos grupos parlamentares dos partidos Comunista de Portugal, Socialista, Verde, Social-democrata, Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP) e o Bloco de Esquerda.

 

IMPRIMIR ESTE MATERIAL


Diretor Geral: Pelayo Terry Cuervo. Diretor Editorial: Gustavo Becerra Estorino
HOSPEDAGEM: Teledatos-Cubaweb. Havana
Granma Internacional Digital: http://www.granma.cu/

  Inglês | Francês | Espanhol | Alemão | Italiano | Só TEXTO
Só TEXTO / Assinatura jornal impreso

© Copyright. 1996-2013. Todos os direitos reservados. GRANMA INTERNACIONAL/ EDICAO DIGITAL

Subir