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Havana. 20 Agosto, de 2014

Cuba sem casos de Ebola

O doutor Manuel Santín, diretor nacional de epidemiologia do Ministério da Saúde Pública (Minsap) afirmou em 16 de agosto, em Havana, que Cuba não registra nenhum caso da doença viral Ebola (EVE).

Santín disse à imprensa nacional que dessa doença grave, com uma taxa de letalidade de até 90%, anteriormente conhecida como febre hemorrágica, até a data têm sido registrados 1.711 casos e 932 óbitos, na Guiné Conacry, Serra Leoa, Libéria e Nigéria.

Precisou que a propagação na África Ocidental, entre e dentro de países com fronteiras comuns que registram a maioria dos casos, se deve à alta circulação nas fronteiras, problemas na identificação e acompanhamento dos contatos, práticas não ótimas de prevenção e controle de infecções, e a existência de cadeias de transmissão que não têm sido detectadas.

O especialista do Minsap esclareceu que embora Cuba não tenha voos diretos com as nações afetadas pelo Ebola, a introdução do vírus pode dar-se através de viajantes internacionais, fundamentalmente pela via aérea, pelo qual se extremam as medidas e esforços por parte das autoridades nacionais para fazer face à possível introdução.

O doutor Santín reiterou a importância de conhecer as principais características da doença, entre elas o período de incubação de dois a 21 dias, com uma média de oito de dez dias, modo e transmissão, sintomas, assim como também das medidas que permitam incrementar a vigilância, prevenção e controle em nações de origem e com fronteiras.

Assegurou que os colaboradores cubanos nesses países não estão trabalhando onde há surtos dessa mazela e se adotam medidas individuais extremas, tanto higiênicas como de uso de meios de proteção, entre eles luvas, batas e máscaras.

Neste período os que vieram de férias tiveram um período de isolamento e vigilância estreita para evitar a entrada da doença a Cuba.

"A globalização e a mudança climática impõem novos riscos, o mundo se caracteriza por múltiplas epidemias como a cólera e a Aids, pelo qual Cuba se prepara para dar resposta a estes problemas, e conta com um sistema de vigilância epidemiológica bem estruturado", disse.

De sua parte, o doutor Jorge Pérez, diretor do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK) explicou que o primeiro surto de EVE se detectou em 1976, no Congo, e o morcego é o reservatório natural da doença, registrando surtos causados por espécies de gorilas e chimpanzés.

Enfatizou o cientista do IPK que o principal modo de transmissão pessoa a pessoa ocorre mediante o contato direto entre secreções corporais (sangue, suor, leite materno e sêmen, entre outros), e alertou acerca de que os sintomas como febre, dor de cabeça e calafrios, podem ser confundidos com outras doenças. (AIN)
 

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