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Economia cubana prevê maior
crescimento em 2015
• Na reunião do Conselho de Ministros
foram apresentados o Plano da Economia e o Orçamento
do Estado para o ano 2015; realizou-se um balanço da
implementação das Diretrizes e foram aprovadas cinco
medidas relativas à habitação
Leticia Martínez Hernández
Foto: Estudio Revolución
“NO ano próximo a economia cubana continuará
avançando apesar do bloqueio, as restrições
financeiras externas e a situação internacional”,
expressou o vice-presidente do Governo e ministro de
Economia, Marino Murillo Jorge, ao apresentar, na
sexta-feira, 28 de novembro, o Plano da Economia
para o ano 2015, durante a reunião do Conselho de
Ministros, presidida pelo general-de-exército Raúl
Castro Ruz.

O Plano é encaminhado, fundamentalmente, a
potencializar ao máximo as reservas internas de
eficiência; a dirigir os recursos para a reanimação
de setores fundamentais como a indústria
manufatureira; ao crescimento dos investimentos,
encaminhados, sobretudo, à atividade produtiva e da
infraestrutura; e a manter os serviços sociais
básicos em níveis similares aos últimos anos.
Segundo informou, em 2014 se estima concluir com um
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,3%,
inferior a 2,2% previsto. Indicou que a indústria
açucareira e manufatureira foram as que mais
contribuíram para esse descumprimento.
“Para o ano 2015 projeta-se um incremento do PIB
levemente superior a 4%, com o qual se revertem as
moderadas taxas anteriores e a tendência à
desaceleração dos últimos anos”. Os maiores
resultados estarão em setores como a indústria
manufatureira, a construção, o comércio, a
agricultura, a pecuária e a silvicultura.
Outros temas examinados durante a reunião do
Conselho de Ministros foram os referidos aos
investimentos, a circulação monetária, o emprego, os
salários, a apresentação do Orçamento do Estado para
o ano 2015, o exame da implementação das Diretrizes,
a conceituação do modelo econômico cubano, a
eliminação da dualidade monetária, a entrega de
créditos e subsídios à população e o tema da
habitação, que ocupou boa parte dos debates.
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