|
Em Cuba diretora da OPS para
participar da Cúpula da ALBA sobre o Ébola
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde
(OPS), Carissa Etienne, chegou a Cuba para
participar da Cúpula Extraordinária da Aliança
Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado
de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) sobre o Ébola.
“Estou
aqui para compartilhar com os presidentes e governos
da ALBA a cooperação técnica da OPS e garantir que
os países estejam preparados ante algum caso de
Ébola”, expressou Etienne à imprensa após sua
chegada ao aeroporto internacional “José Martí”.
“As possibilidades de que exista um caso em nossos
países são mínimas. Nosso objetivo na área é
garantir que detectemos o primeiro caso o mais
rápido possível. Necessitamos um contacto e um
tratamento profundo. E necessitamos tomar as medidas
necessárias para prevenir a transmissão da doença”,
precisou.
Perguntada sobre sua expectativa sobre a Cúpula
Extraordinária da ALBA-TCP, Etienne afirmou que
espera que seja acordado o que podem fazer seus
integrantes para preparar-se ante a eventualidade de
que apareça um caso de Ébola.
A OPS, assinalou, estabelecerá um diálogo sobre o
trabalho feito e o trabalho futuro em conjunto com
os países, pois a forma principal de prevenir a
doença é controlar a epidemia na África ocidental.
Espero poder conversar com os presidentes para ver o
que poderiam fazer além do que já Cuba está fazendo,
o qual qualifico de “exemplo do que pode fazer um
pequeno país para ajudar outros povos”.
Temos aprendido muito do que tem acontecido na
África ocidental e nos Estados Unidos, onde teve
lugar a segunda transmissão, indicou e acrescentou
que isso demonstra que nenhum país pode dizer que se
encontra cento por cento preparado.
Acrescentou a necessidade de garantir a preparação
de todo tipo de trabalhadores, hospitais, pontos
fronteiriços, até aqueles encarregados de sepultar
os falecidos.
Estamos advogando por uma capacitação geral e para
identificar o pessoal clínico que vai trabalhar
diretamente com os pacientes e assegurar-nos de que
recebam um treinamento contínuo e intensivo, disse a
diretora da OPS.
Quero aproveitar para felicitar Cuba pela resposta
positiva para ajudar a aliviar esta tragédia na
África ocidental, afirmou e destacou que a resposta
do governo cubano ao pedido da diretora-geral da
Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, foi
muito positiva.
“A contribuição de Cuba é muito importante e
significativa”, salientou Etienne.
|