OS fixadores externos Ralca,
desenhados pelo professor Rodrigo Álvarez Cambras no
início da década de 70 do século passado, são
patenteados em 24 nações, e se empregam em umas 50
com resultados notáveis.
Álvarez Cambras, presidente da
Sociedade Cubana de Ortopedia e Traumatologia,
explicou que esses aparelhos têm favorecido a mais
de 250 mil cubanos e se utilizam em diversas doenças
ósseas, entre elas a pseudoartrose, os
politraumatismos e infecções ósseas.
"Os fixadores Ralca também têm sido
utilizados nas pessoas afetadas por desastres
naturais, tal como foi o caso do Paquistão, onde os
médicos cubanos salvaram milhares de vida e a outra
cifra elevada não foi necessário amputar algum
membro", afirmou o diretor-fundador do Complexo
Cientifico Ortopédico Internacional Frank País.
Estes aditamentos também têm sido
empregue com muita eficácia em vítimas de guerras
como a do Iraque e Irã, em acidentes de trânsito, em
situações de traumatismos e outras doenças, disse o
prestigioso especialista cubano.
O chefe do Grupo Nacional de
Ortopedia e Traumatologia, explicou que atualmente
em quase toda a América Latina são utilizados, igual
que nos Estados Unidos, Canadá, França, Espanha e
países árabes e africanos.
Cuba tem mais de 1,3 mil
ortopedistas, uns 400 em formação e 65 serviços
desse tipo em todos os hospitais provinciais
pediátricos e gerais, salientou o eminente cientista.
Apesar do bloqueio econômico,
comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA
a Cuba há mais de meio século e da crise que
atualmente vive o planeta, a ortopedia cubana
garante os serviços a toda a população e continua
sendo uma esperança para o mundo, afirmou Álvarez
Cambras. (AIN)