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55º ANIVERSÁRIO DA PRENSA LATINA
Farol do jornalismo revolucionário
Alberto D. Pérez
EM
16 de junho completaram-se 55 anos do início da
primeira experiência na América Latina e no Caribe
de uma agência de informação internacional não
manipulada pelos Estados Unidos.
Nessa
data, o jornalista argentino Jorge Ricardo Massetti,
e um pequeno grupo de informadores cubanos e de
países do hemisfério começaram a trabalhar no quinto
andar do prédio do Retiro Medico, no Vedado, numa
travessia pelos mares da informação.
Tinham decorrido poucos meses do triunfo da
Revolução cubana e a Ilha era submetida a um feroz
bombardeio de falsidades contra o qual se foi
forjando a identidade revolucionária da agência.
Reconhecidos jornalistas e intelectuais de Cuba e da
América Latina se incorporaram de imediato a este
esforço de libertação da mídia: Gabriel García
Márquez, Sergio Pineda, Jorge Timossi e outras
figuras do jornalismo e a narração latino-americanos
ocuparam lugar na redação central ou foram
correspondentes destacados neste e noutros
continentes.
A
eles aderiram destacados jornalistas cubanos, entre
os quais, Pedro Martinez Pírez, Gabriel Molina e
Manuel Yepe. Ernesto Che Guevara sempre se manteve
atento ao trabalho da agência.
Durante muitos anos a Prensa Latina tem sido
porta-voz dos sucessos de Cuba revolucionária e de
outros países do hemisfério que conseguiram vencer o
jugo imperial ou que lutam por sua emancipação.
Também dos avanços dos movimentos de libertação em
nosso hemisfério.
Neste, seu 55º aniversário, a Prensa Latina
se inscreve na história como farol do jornalismo
revolucionário cubano, latino-americano e mundial.
O
Granma Internacional, membro desta família da
imprensa revolucionária da qual a Prensa Latina
foi uma das fundadoras, felicita à agencia por este
aniversário, desejando-lhe novos sucessos em sua
missão de dar a conhecer ao mundo a verdade sobre
nosso hemisfério.
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