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EUA ainda agridem Cuba, 53 anos depois de bombardear
aeroportos
Cuba lembra nestes dias o bombardeio a seus
aeroportos, ordenado há 53 anos pelo governo dos
Estados Unidos, no que foi o prelúdio da invasão
mercenária derrotada em tempo recorde nas areias da
Baía dos Porcos.
A comemoração tem lugar quando se põem em evidência
novas modalidades de agressão contra a Ilha,
conceituadas por um manual das Forças de Operações
Especiais do exército dos Estados Unidos como guerra
não convencional.

As comparações não são casuais. Em abril de 1961 os
preparativos da invasão contra Cuba acompanharam-se
de uma feroz campanha de difamação e
desestabilização onde participavam várias agências e
dependências governamentais norte-americanas.
Emissoras, jornais e agências de imprensa impunham
uma matriz que distorcia a realidade cubana e
satanizava os líderes do processo revolucionário.
Eis os ingredientes da guerra não convencional
descrita na circular de treinamento TC 18-01 das
Forças de Operações Especiais (FOE) do exército dos
EUA.
Um dos propósitos é fragmentar a sociedade e incidir
em setores como a juventude para torná-la opositora
às autoridades reconhecidas.
Esse foi precisamente o objetivo do programa
ZunZuneo, que financiado através da Agência dos EUA
para a Ajuda Internacional (Usaid) foi implementado
contra Cuba entre os anos 2009 e 2012.
Através da Usaid, empresas empreiteiras e bancos
estrangeiros, criou-se uma plataforma de mensagens a
Cuba, destinada a impactar nos setores da juventude.
As revelações da Associated Press sobre o programa
secreto ZunZuneo serviram para revelar outros planos
para tentar mudar a ordem institucional na Ilha.
Tanto hoje, como em abril de 1961, Cuba continua no
colimador dos EUA, cuja derrota na invasão da Baía
dos Porcos foi considerada a primeira derrota do
imperialismo ianque na América Latina. (PL)
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