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Havana. 16 Setembro, de 2014

Cuba: Turismo e bloqueio dos EUA

DE janeiro a julho de 2014, quase sete milhões de estadunidenses viajaram ao Caribe, fluxo ao qual Cuba apenas pode aceder, por causa das restrições impostas pelo governo dos EUA, há 55 anos.

 Precisamente, o turismo aparece entre os setores mais vulneráveis ao bloqueio econômico, comercial e financeiro, estabelecido por Washington para provocar “a fome, o desespero e o colapso do governo cubano”, segundo o memorando de 1960, do vice-secretário assistente do Estado, Lester Mallory.

 “Devido às leis que o conformam, a chamada indústria do lazer na Ilha não pode trabalhar, de maneira ordenada, o mercado norte-americano, principal emissor de turistas ao Caribe”, explicou à imprensa o vice-ministro das Relações Exteriores, Abelardo Moreno.

 Na escola de ensino primário “Solidariedade com o Panamá”, do município havanense de Boyeros, o vice-chanceler apresentou o Relatório de Cuba sobre o bloqueio, que será submetido à aprovação da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 28 de outubro próximo.

 O documento refere que a modalidade de cruzeiros é uma das mais afetadas, perante a impossibilidade de que esses meios de transporte entrem nos portos cubanos, sanção que, ao mesmo tempo, impede um melhor aproveitamento das marinas e bases náuticas existentes no arquipélago antilhano.

 Além do mais, o caráter extraterritorial das medidas impostas pela Casa Branca também afeta as operações das agências de viagem cubanas noutros países emissores, como é o caso das sucursais de Havanatur com sede no Canadá.

 As agências de viagens Hola Sun Holidays, Limited e Canadá Inc.Caribe Sol tiveram custos adicionais pelo processamento de cartões de crédito, que superaram em 1,6% a média estabelecida para outras agências radicadas em Ottawa, indica o relatório intitulado “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro impostos pelos EUA contra Cuba”.

 Segundo a Organização do Turismo do Caribe, dos 14 milhões de turistas que visitaram a área, no primeiro semestre do ano, 6,87 milhões chegaram dos EUA, número que o coloca como o mercado mais forte na região.

 Especialistas do setor assinalam que o escasso volume na emissão para Cuba é devido, principalmente, a razões alheias à indústria turística. Por tal motivo, se fossem eliminadas essas medidas, o destino cubano teria um comportamento similar ao restante do Caribe (AIN) •
 

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