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Sociedade civil cubana reitera denúncias contra o
bloqueio
As
organizações da sociedade civil, regionais e
internacionais demandaram do presidente Barack Obama
dar cabo dessa política injusta e genocida, um dos
principais obstáculos para o desenvolvimento
socioeconômico de Cuba

HAVANA.— Organizações da
sociedade civil cubana, regionais e internacionais
com sede em Cuba ratificaram, na quarta-feira, 15 de
outubro, na capital cubana, seu reclamo de que o
governo dos Estados Unidos levante o bloqueio
econômico, financeiro e comercial contra a Ilha.
“Exigimos que o presidente
Barack Obama acabe com essa política ilegal,
injusta, genocida e que representa um dos principais
obstáculos para o desenvolvimento socioeconômico de
Cuba”, exigiram os representantes de tais agrupações
no seu 11º fórum sobre o tema.
Essa violação sistemática dos
direitos humanos dos cubanos limita o acesso a
medicamentos, equipamentos, tecnologias e
tratamentos terapêuticos de última geração que
aliviam e curam doenças, acrescentaram na declaração
final do encontro, efetuado no Ministério do
Trabalho e Previdência Social.
A presidenta da Associação
Cubana de Deficientes Físicos, Mabel Ballester
López, com mais de 76 mil afiliados na nação,
advertiu acerca das consequências da impossibilidade
de adquirir no mercado norte-americano cadeiras de
rodas, bengalas ou novas tecnologias para aumentar a
qualidade de vida dos deficientes físicos.
Por seu lado, o diretor do
Conselho Nacional de Sociedades Científicas da
Saúde, Pedro Luis Véliz Martínez, denunciou que só
no ano 2013 e no decurso deste ano os danos neste
setor tão sensível para a população foram da ordem
dos US$ 66,5 milhões.
Um dos inúmeros participantes,
que falou durante a reunião, o reverendo Raúl Suárez
Ramos, deputado à Assembleia Nacional do Poder
Popular e diretor do Centro Martin Luther King Jr.,
argumentou que se trata de levar o povo a um estado
de desespero contra o projeto social do governo.
O vice-ministro das Relações
Exteriores, Abelardo Moreno Fernández, comentou à
agência de notícias AIN a certeza de que novamente,
no próximo dia 28 de outubro, a Assembleia Geral da
ONU, aprovará, salvo raras exceções, o Relatório de
Cuba sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio
econômico, financeiro e comercial dos Estados
Unidos. (AIN)
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