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Havana. 16 Abril, de 2014

Solidariedade mundial marcando presença no 1º de Maio

Nuria Barbosa León

JUNTO do povo cubano, delegações do mundo todo participarão das celebrações centrais pelo Dia Internacional do Trabalho, folguedo nacional de matiz político, produtivo e cultural.

Como é tradicional, milhões de pessoas se reunirão nas diferentes praças, em comunidades, povoados e na Ilha toda, para dar o apoio à Revolução; condenar o criminoso bloqueio econômico dos Estados Unidos contra o país, além de exigir a liberdade dos lutadores antiterroristas cubanos Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, ainda presos nos cárceres estadunidenses, pois Fernando González e René González já cumpriram totalmente sua arbitrária sentença.

 Sob o lema: “Unidade e eficiência pelo nosso socialismo”, a jornada teve seu começo em 7 de abril e concluirá em 5 de maio, para reconhecer os trabalhadores destacados e fazer homenagens a líderes sindicais, além de efetuar eventos culturais e esportivos.

 O desfile na Praça da Revolução, em Havana, constitui o ato de maior colorido, por sua presença em massa, iniciativas e energia humana. Este ano tem a particularidade de mostrar ao mundo que os cubanos farão tremer a terra, cumprindo a exortação do presidente Raúl Castro, no 20º Congresso da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), efetuado de 20 a 22 de fevereiro passado.

 Diferentemente dos anteriores, os 17 sindicatos nacionais, com mais de 3,5 milhões de afiliados, marcharão no desfile reunidos com seus membros, e não por territórios, como antes. Os últimos a desfilarem serão os jovens trabalhadores, estudantes e combatentes, evidência da unidade entre as diferentes gerações que participam do processo revolucionário cubano.

 Nos dias prévios ao 1º de Maio será ministrado um curso para líderes sindicais da América Latina e o Caribe, convocado pelo Gabinete Regional da Federação Sindical Mundial e uma Oficina Internacional sobre a história do movimento operário em Cuba e no resto do mundo, patrocinado pelo Instituto de História de Cuba.

 O chefe do Departamento das Relações Internacionais da CTC, Ernesto Freire Casañas, informou, ainda, que no dia 2 terá lugar o Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba, do qual participará a maioria dos líderes sindicais e de movimentos sociais presentes em Cuba nesse momento.

 “Nos dias 3 e 4 terá lugar o 6º Encontro Sindical Nossa América (ESNA), fazendo parte das ações que promovem a integração dos países da região, evento no qual serão debatidos temas como a precariedade do trabalho de mulheres e jovens, e servirá para coordenar estratégias comuns na luta pela unidade e o bem-estar do continente”, disse.

 Aliás, indicou que nos dias 29 e 30 de abril já estarão em Cuba a maior parte das representações sindicais, as quais farão visitas a locais de trabalho, com o fim de intercambiar ideias com os coletivos de trabalhadores.

 Prevê-se encontros entre a diretoria dos sindicatos nacionais com organizações semelhantes de diversos países e terá lugar uma reunião de vice-presidentes da Federação Sindical Mundial e outros líderes sindicais da América Latina e o Caribe, aproveitado a presença de vários deles em Havana.

 O especialista da Direção da Ásia e Oceania, do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), Rigoberto Zarza Ross, informou ao Granma Internacional que se está conformando uma brigada de solidariedade que participará em todas essas atividades e já se confirmou a assistência de mais de 240 membros de 22 países, representando todos os continentes.

 “O maior incentivo da brigada é participar junto de nosso povo na passeata de Primeiro de Maio e, ao mesmo tempo, oferecer sua solidariedade, receber informação variada e de diferentes aspectos da realidade nacional, inserida no contexto atual em que vive a humanidade”, expressou Ross, que assumirá a direção da referida brigada.

 Aproxima-se a data de 1º de maio em Cuba em meio de importantes mudanças que se vêm produzindo na economia, o aumento salarial nos setores da saúde e do esporte e o aumento do número de trabalhadores autônomos ou independentes, dos quais mais de 200 mil deles estão filiados aos diferentes sindicatos nacionais.

 Muitos amigos do mundo e milhões de cubanos festejarão como própria este efeméride na Ilha maior das Antilhas, para expressar que a unidade dos trabalhadores é a única garantia para a construção de um mundo melhor.

 

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