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Memorial no Ebo um tributo a Cuba
Victor
Pedro| Sumbe
O Governo do
Cuanza Sul vai construir um memorial no Ebo para
homenagear os internacionalistas cubanos tombados
durante a batalha travada na região que, a par de
Quifangondo, foi crucial para impedir a entrada em
Luanda das tropas estrangeiras, antes da proclamação
da independência de Angola, a 11 de Novembro de
1975.
A ser
construído no âmbito do 40º aniversário da
Independência Nacional, o memorial à batalha do Ebo,
onde morreu o comandante cubano Dias Argueles, é
também uma forma de agradecimento ao povo cubano
pelo apoio que continua a dar ao progresso e
desenvolvimento de Angola.
A vice-governadora
do Cuanza Sul para o sector Político e Social, que
anunciou a construção do memorial durante a visita
da embaixadora de Cuba àquela província, afirmou que
o trabalho dos quadros cubanos nos vários domínios
da vida social na província serve de exemplo aos
profissionais nacionais.
Maria de
Lourdes Veigas considerou positiva a visita da
embaixadora cubana, por ter reforçado os laços de
irmandade que unem os dois povos, que partilham os
mesmos interesses nos vários domínios da vida
política, económica e social.
Para a vice-governadora,
o momento foi oportuno, porque fruto das parcerias
estratégicas com aquele país, a província do Cuanza
Sul resistiu e tornou-se um símbolo na História de
Angola e para as futuras gerações.
A embaixadora
de Cuba em Angola, Gisela Garcia Rivera, elogiou o
papel estratégico e histórico que o Cuanza Sul teve
na Luta de Libertação Nacional contra o regime
colonial português e que culminou com a proclamação
da independência, em 1975.
A diplomata
teve um encontro com a vice-governadora, de quem
recebeu informações sobre as acções do Governo nas
áreas da educação, saúde, fornecimento de energia e
água potável e construção de infra-estruturas de
impacto social. Gisela Garcia Rivera visitou a
localidade das cachoeiras da Binga, onde recebeu
informações sobre os combates que as tropas
angolanas, auxiliadas por combatentes cubanos,
travaram com as forças do regime do apartheid da
África do Sul, que pretendiam progredir para a
capital do país e impedir a proclamação da
independência.
A província do
Cuanza Sul tem 175 cubanos, dos quais 79 médicos, 74
professores e outros 20 encontram-se em regime de
contratados, que estão distribuídos por diversas
áreas nos 11 municípios da província.(Extraído do
Jornal de Angola)
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