Presos Políticos do Império| MIAMI 5      

     

Só TEXTO|Assinatura jornal impreso| 

 C U B A

Havana. 11 Abril, de 2014

Presidente Raúl Castro participou do encerramento do Congresso dos escritores e artistas

O presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros e primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro Ruz, cumprimentou o executivo eleito da União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), onde foi ratificado como presidente Miguel Barnet, e especialmente todos os delegados do 8º Congresso da organização, que concluiu sábado, 12 de abril, no Palácio das Convenções de Havana.

“Tenho estado a par de todas as opiniões, com algumas discrepo mas as respeito. Sou inimigo absoluto da unanimidade, as discrepâncias se expressam nas reuniões ao preço que seja necessário, Os problemas expressos aqui há que discutí-los e dar-lhe soluções, não podem chegar ao próximo Congresso e expressar o mesmo”, expressou o chefe de Estado durante a última sessão plenária.

Miguel Barnet e o escultor José Villa, entregaram a Raúl duas obras de Juan Quintanilla — uma destinada ao líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e outra para ele — como reconhecimento dos membros da Uneac.

Entretanto, as palavras de encerramento do evento — onde também marcaram presença o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla; o ministro da Cultura, Julián González Toledo; o assessor do presidente, Abel Prieto; o chefe do Departamento do Comitê Central do Partido, Roberto Montesinos; dirigentes do Partido, intelectuais e familiares dos Cinco Heróis — foram proferidas pelo primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministro, Miguel Díaz-Canel.

A respeito da implementação das Diretrizes da política económica-social aprovada no 6º Congresso do Partido, Díaz-Canel comentou que “vivemos num momento transcendental da história pátria. A atualização do modelo se leva a cabo ao mesmo tempo que se garante o funcionamento da economia e a vida cotidiana dos 11 milhões de cubanos, em torno da crise internacional e do recrudescimento do bloqueio. Justamente agora entramos na etapa mais difícil: as transformações na empresa estatal socialista e a unificação monetária”.

Em seu discurso, o primeiro vice-presidente referiu-se “às novas modalidades de subversão que nossos inimigos tentam levar à prática, e cuja estratégia principal consiste na instauração de uma plataforma de pensamento neoliberal e de restauração do capitalismo neocolonial, dirigida contra as essências mesmas da Revolução e com o afã de gerar um colapso ideológicoentre gerações, o que atenta contra os valores, a identidade e a cultura nacionais”.

A recente revelação dum plano do governo dos Estados Unidos para promover a subversão em Cuba é expressão destas sinistras intenções, afirmou.

“Ao numerar as forças com as quais contamos para enfrentar estes desafios, nosso presidente mencionou, em primeiro lugar, os intelectuais e artistas, cujo compromisso patriótico, como parte da grande massa do povo, está fora de toda dúvida”.

“Com esse espírito se projeta, desde a base, o debate deste Congresso da Uneac, que tem ratificado que a cultura deve acompanhar o esforço que se realiza hoje para desdobrar as forças produtivas e as reservas morais do país, em prol dum socialismo próspero e sustentável onde o que diferencia o ser humano não sejam as possessões materiais, mas sim a riqueza de conhecimentos, cultura e sensibilidade”, acrescentou.

A exigência de ser cada dia mais eficaz na defesa da identidade nacional e promover os autênticos valores da cultura cubana para que cheguem às jovens gerações, também foram aspectos avaliados por Díaz-Canel.

“Não podemos desconhecer hoje que o principal instrumento de dominação do imperialismo é cultural e informativo”, salientou.

Cuba está submetida a essa influência, que tem entre seus alvos os intelectuais e artistas, com o propósito de afastá-los de toda intenção e preocupação social. Desta forma pretendem semear em vocês a banalidade e a frivolidade, afastá-los do compromisso político e social e criar o caos e a confusão. Por isso é tão importante para a Pátria contar com uma vanguarda artística como a representada na Uneac, que possa fazer contribuições decisivas para a batalha cultural, ante o projeto colonizador global e frente às tentativas subversivas do Norte revolto e brutal”.

O desafio principal, afirmou, está na batalha contra as mensagens pseudo-culturais, “devemos preparar-nos cada vez melhor para a confrontação de ideias e para defender nosso socialismo e seu aperfeiçoamento como única alternativa para salvar a cultura, uma das conquistas principais da Revolução”.

“Trata-se de buscar o desenvolvimento e crescimento econômico, mas com a alma plena de sentimentos e espiritualidade; e isso é possível salvando a cultura, que é mesmo que salvar a Pátria, a Revolução e o socialismo”.

“A vanguarda artística deve defender nossas verdades. Ainda quando as novas tecnologias permitam às pessoas decidirem o que consumir em termos de cultura há que diferenciar os espaços públicos dos privados”.

“A política cultural é uma das conquistas principais da Revolução cubana, e sua aplicação é reservada ao Estado e a sua rede de instituições, contando sempre com a participação dos nossos intelectuais revolucionários”.

Estimou que se deve influir no gosto da população, “não com proibições mas sim com o desenho de políticas coerentes”.

Díaz-Canel também considerou que a unidade como concertação possível de diferentes pontos de vista é a estratégia fundamental da Revolução cubana, “defendam essa unidade imprescindível para garantir a continuidade da Revolução. Confiem em que contarão com o apoio do Partido e do governo da nação”.

“Pelos resultados deste Congresso podemos afirmar que a vanguarda genuína dos nossos escritores e artistas, existe, vive, consciente e comprometida com sua Revolução”, concluiu.

Antes do encerramento, a jornalista Magda Resik apresentou a nova presidência nacional que ficou integrada, além disso, pelo realizador audiovisual LuisMorlote, como primeiro vice-presidente; Arístides Hernández, Digna Guerra e Pedro de laHoz (vice-presidentes); Omar Felipe Mauri e NievesLaferté, secretários. Também foram apresentados os novos presidentes eleitos dos comitês provinciais e os presidentes das associações nacionais.

Nesta última jornada os delegados receberam, igualmente, uma mensagem de Armando Hart e dos Cinco Heróis cubanos.
 

IMPRIMIR ESTE MATERIAL


Diretor Geral: Pelayo Terry Cuervo. Diretor Editorial: Gustavo Becerra Estorino
HOSPEDAGEM: Teledatos-Cubaweb. Havana
Granma Internacional Digital: http://www.granma.cu/

  Inglês | Francês | Espanhol | Alemão | Italiano | Só TEXTO
Só TEXTO / Assinatura jornal impreso

© Copyright. 1996-2014. Todos os direitos reservados. GRANMA INTERNACIONAL/ EDICAO DIGITAL

Subir