Presidente do
Serviço Mundial de
Igrejas visitou o herói Antonio Guerrero
na prisão federal da Flórida
O presidente e diretor executivo do
Serviço Mundial de Igrejas (CWS, por suas siglas em
inglês), uma instituição religiosa com fins
humanitários assente em Nova York, Estados Unidos,
reverendo John McCullough, visitou recentemente o
herói cubano Antonio Guerrero Rodríguez na prisão
federal de Marianna, na Flórida, onde cumpre uma
injusta sentença por lutar contra o terrorismo.
McCullough, que tem o propósito de
viajar em breve a Cuba para conversar com líderes da
Igreja, representantes governamentais e familiares
dos Cinco, fez-se acompanhar do presidente da
Convenção Progressiva Nacional Batista, doutor
Carroll A. Baltimore, e do diretor executivo do
Conselho de Igrejas da Flórida, reverendo Russell L.
Meyer, segundo um comunicado de imprensa do CWS.
O reverendo descreveu como
"positiva" a visita a Guerrero, um dos três
lutadores antiterroristas dos Cinco, ainda recluído
no território norte-americano, além de Gerardo
Hernández Nordelo e Ramón Labañino Salazar.
"Nossa visita com certeza o
estimulou e entusiasmou. Ele realmente se observa
com muita energia e muito forte no aspecto
psicológico, emocional e espiritual", assegurou.
McCullough tem previsto, após
solicitá-las e negociá-las, visitas a Ramón e
Gerardo.
"Durante muitos anos, o CWS propôs
reiteradamente aos governos dos Estados Unidos
levantar o obsoleto bloqueio econômico, comercial e
financeiro contra Cuba, e normalizar as relações com
a Ilha caribenha", disse McCullough, antes de
assegurar que sua visita era pastoral mais do que
política.
"Há um imperativo de fé que
realmente nos conduz a esta missão… Isto não é uma
iniciativa política. Somos felizes de deixar os
políticos fazer o que fazem, mas também nós queremos
que entendam que, como líderes de fé, nós vamos
fazer o que os líderes de fé fazem", expressou o
presidente do CWS para mostrar aos políticos de seu
país qual deve ser o rumo correto a seguir.
Durante o ano 2013, McCullough uniu
outros líderes de fé dos Estados Unidos para instar
o presidente Barack Obama a que levantasse
restrições para as viagens de religiosos e
acadêmicos a Cuba, além de viagens sem restrição
para cubanos americanos.
E esse movimento, que foi julgado
pelos líderes como um passo de reforço com a igreja
em Cuba, continuará em todos os fronts, segundo o
próprio diretor executivo do CWS.
"Somos humanitários e… a política
que relega as pessoas a condições de fome e pobreza
está enganada", afirmou. (Com informação do site
oficial do Serviço Mundial de Igrejas)