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Havana. 10 Setembro, de 2014

Maior número de cubanos registrados como trabalhadores autônomos

Lívia Rodriguez Delis

QUANDO nos anos 90 do século passado o grande músico Juan Formell, recentemente falecido, compôs a peça para dançar intitulada Un socio pa’ mi negocio (Um parceiro para meu negócio), que refletia momentos do país, caracterizados pela reabertura ao capital estrangeiro e a decisão de autorizar um espaço econômico para os trabalhadores autônomos ou independentes, entre outras medidas, nem sequer ele conseguiu imaginar que essa modalidade de trabalho estaria hoje tão estendida em Cuba como opção efetiva de emprego.

Ainda que se percebam ineficiências referidas ao controle e enfrentamento oportuno aos atos ilegais, aprecia-se o avanço dessa modalidade de emprego, que cada vez mais ganha novos adeptos dentro da Ilha.

Desde outubro de 2010, data em que se iniciou o novo processo de alargamento do trabalho autônomo ou independente em Cuba, o qual tem sido favorecido por medidas adotadas nos últimos anos, para continuar seu aperfeiçoamento e flexibilidade, o número de trabalhadores registrados nesta modalidade não estatal de gestão tem vindo a aumentar consideravelmente.

Notícias publicadas pela imprensa nacional indicam que ao concluir o passado mês de julho existem no país mais de 471 mil cubanos que empregam essa forma de trabalho, o que representa, segundo o semanário Trabajadores, que nos últimos meses 15.500 pessoas tenham resolvido aderir a alguma das 200 atividades autorizadas a exercer.

"Depois que foram publicadas suas normas, o trabalho autônomo ou independente não deixou de crescer e houve momento em que a incorporação de trabalhadores à modalidade beirava os 8 mil mensais, embora já, logicamente, esses níveis agora sejam mais discretos", disse em uma entrevista a esse mesmo semanário a vice-diretora de emprego do Ministério do Trabalho e a Previdência Social, Idalmys Alvarez Mendive.

A funcionária precisou que as atividades onde há maior número destes trabalhadores continuam sendo a da elaboração de alimentos, o transporte de carga e passageiros, o aluguel de moradias, e que nas restantes modalidades flutua o número de pessoas registradas.

"Daqueles que começam no trabalho autônomo, 69% declararam que anteriormente não tinham nenhum tipo de emprego", disse Idalmys Perez. E precisou que as mulheres são 29% destes trabalhadores, número similar ao dos jovens e que Havana, Matanzas, Villa Clara, Holguín, Camaguey e Santiago de Cuba são as províncias com o maior número. Destacou, ainda, que de todos os registrados, mais de 311 mil trabalhadores autônomos ou independentes se acolheram ao regime da previdência social.
 

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