Criticam na Argentina plano subversivo dos EUA
contra Cuba
A dúbia moral do governo estadunidense faz com que o
que em casa se considere um crime seja uma atividade
virtuosa quando se pratica no exterior
BUENOS AIRES. — Quando se trata de Cuba ou de outros
países aos quais quer subverter, o governo dos EUA
aplica métodos que expressam sua “infame dúbia
moral”, expressou nesta segunda-feira (11) o
argentino Atílio Borón.
Num comentário publicado no jornal Página 12,
e que também circula pelas redes sociais, Borón
critica a violação que constituiu para a soberania
cubana o plano executado através da Agência de
Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos
(Usaid) com a utilização de uma suposta ONG com sede
na Costa Rica.
A operação clandestina, lançada em 2009, foi
revelada depois que a agência de notícias
Associated Press (AP) publicara detalhes sobre a
mesma.
Em essência, o plano consistia em enviar a Cuba,
como turistas, um grupo de jovens da Venezuela, Peru
e Costa Rica para promover a politização e rebeldia
da juventude cubana contra o governo, com o pretexto
de participar dum suposto evento contra a Aids.
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