Primeiro vice-presidente cubano teve
encontro com líderes evangélicos e protestantes
• No ensejo do 30º aniversário da
primeira reunido de Fidel com o movimento ecumênico
cubano

O primeiro vice-presidente cubano, Miguel
Díaz-Canel, teve um encontro, na segunda-feira, 17
de abril, com líderes evangélicos e protestantes, no
ensejo do 30º aniversário da primeira reunião do
líder histórico da Revolução, Fidel Castro, com
líderes do Conselho Ecumênico de Cuba, em 1984,
considerada um acontecimento histórico nas relações
entre as igrejas e o Estado.
Díaz Canel destacou a importância de transmitir a
memória histórica às presentes gerações, com o fim
de fortalecer o diálogo e a unidade entre os
cubanos.
"Comove lembrar todos aqueles momentos, a
incompreensão de determinadas ocasiões e depois como
puderam ser superadas, a partir de um diálogo
respeitoso", expressou Díaz-Canel, membro do Bureau
Político do Comitê Central do Partido Comunista de
Cuba.
O encontro serviu não só para lembrar o fato
acontecido há 30 anos, mas também para trocar pontos
de vista acerca dos desafios aos quais se enfrentam
ambas as partes.
Tornou patente o desejo de compartilhar as
preocupações na ordem econômica e social de Cuba,
bem como os desafios no âmbito da luta pelos
valores, para evitar — disse — “que nos instaurem
uma plataforma de reconstrução capitalista
neocolonial e neoliberal”.
"Essa é a luta que temos que travar, despojar-nos
de toda a pseudocultura, toda a banalidade, o
egoísmo e o individualismo", sublinhou.
O presidente do Conselho de Igrejas de Cuba, Joel
Ortega, significou a importância das relações e o
papel que desempenharam em momentos cruciais para a
Revolução.
No encontro participaram seis dos protagonistas do
primeiro encontro, incluído o pastor Raúl Suárez,
quem lembrou os intercâmbios mantidos depois.
O reverendo Pablo Odén Marichal urgiu a ter maior
aprofundamento na função ética e de condução da fé,
voltada para a comunidade de crentes e a sociedade,
baseado nos valores humanos e pátrios.
Ainda, destacou que se precisa de maior
participação do movimento ecumênico e as igrejas na
busca de soluções a problemas sociais como o
envelhecimento da população.
“Devemos resgatar a ideia de Fidel Castro da
aliança estratégica entre cristãos revolucionários e
marxistas, para o qual é necessário um diálogo
permanente”, expôs.
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